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Título [PT]: Relações familiares e institucionalização de jovens usuários de drogas de abuso
Autor(es): Catia Campaner Ferrari Bernardy
Palavras-chave [PT]:

Jovens. Relações familiares. Drogas de abuso. Infração juvenil. Institucionalização. Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Family relationships. Abuse drugs. Youth infractional. Institutionalization. Brazil.
Área de concentração: Enfermagem e o Processo do Cuidado
Titulação: Mestre em Enfermagem
Banca:
Magda Lúcia Félix de Oliveira [Orientador] - UEM
Regina Melchior - UEL
Luzia Marta Bellini - UEM
Resumo:
Resumo: A família, as relações familiares e o comportamento de pais e irmãos podem atuar como instituição protetora ou desencadeadora de problemas de saúde em seus membros incluindo, o uso de drogas de abuso. O presente estudo tem como objetivo analisar o papel da família e das relações familiares na iniciação e continuidade ao uso de drogas de abuso por jovens institucionalizados, cumprindo medidas sócio - educativas. Realizou - se estudo de caráter descritivo e transversal, adotando o jovem e sua família como unidades analíticas. O local foi o Centro de Recuperação Vida Nova - Cervin, situado nos municípios de Rolândia e Cambé - Pr. Os sujeitos do estudo foram os jovens, de ambos os sexos, institucionalizados no mês de março de 2007, e um familiar responsável pelo jovem. Como fontes para coleta de dados foram utilizados os prontuários institucionais dos jovens e dois roteiros para entrevista, um para o jovem institucionalizado e um para o familiar. Os dados obtidos pela entrevista com o jovem e seu familiar foram comparados entre si; descritos e analisados segundo a técnica temática de análise de conteúdo. O projeto recebeu parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Estadual de Maringá, com parecer 043/2007. Os resultados estão apresentados em duas partes. A primeira descreve o contexto familiar e social dos jovens, e a segunda as relações familiares e a iniciação e continuidade ao uso de drogas de abuso na percepção do jovem e do familiar. Foram entrevistados 11 jovens, em sua maioria do sexo masculino, com idade entre 13 e 18 anos e encaminhados para institucionalização por ordem judicial. A droga de abuso mais utilizada inicialmente foi a maconha, em pares ou em grupos, mas no momento da institucionalização o crack era a droga utilizada por nove jovens (82%). Quatro jovens conviviam em família nuclear (36%), em 10 famílias havia envolvimento de outro membro com drogas de abuso (91%) e em seis famílias foi relatado atos infracionais de outros membros (55%). As categorias dimensionadas para compreender as relações familiares e o uso de drogas foram: conhecendo o cuidador principal, relacionamento jovem e cuidador principal, identificando a violência intrafamiliar, compartilhamento de decisões no grupo familiar, iniciando o uso de drogas, vivenciando a presença de drogas na família, comportamento familiar frente ao uso de drogas e as razões da institucionalização. Foram verificadas disconcordâncias entre as respostas do familiar e à visão do jovem sobre sua família, a iniciação e a continuidade do uso de drogas, porém, ao final da análise verificou - se que a mãe foi a cuidadora mais citada pelos jovens na infância, em cinco famílias a mãe não possuía uma união estabilizada e em muitas famílias foram evidenciados sinais de negligência e abandono. O relacionamento de alguns dos jovens com seu cuidador na infância é de mágoa e ressentimento, e a violência intrafamiliar esteve presente em sete famílias. O compartilhamento das decisões entre os membros das famílias nunca acontecia ou acontecia esporadicamente e a violência psicológica foi verificada em duas famílias. Pais, tios e primos dos jovens eram usuários de drogas de abuso. Quanto ao comportamento da família frente ao uso de drogas pelo jovem, as atitudes repressivas tiveram a mesma proporção das atitudes de orientação e aconselhamento. Considera - se, no entanto, que as relações familiares influenciaram no uso de drogas de abuso pelo jovem.

Abstract: The family, the family relationships and the parents and siblings' behavior can act as protecting institution or health problems unchaining in your members including, the use of the abuse drugs. The present study has as objective analyzes the role of the family and of the family relationships in the initiation and continuity to the use of abuse drugs for institutionalized youths, accomplishing measured partner - educational. It accomplished a study of descriptive and traverse character, adopting the youth and your family as analytic units. The place was the Center of Recovery New Life - Cervin, located in the municipal districts of Rolândia and Cambé - Pr. The subject of the study were the youths, of both sexes institutionalized the month of March of 2007, and a responsible relative by the youth. As sources for collection of data the youths' institutional handbooks and two routes were used for interview, one for the institutionalized youth and one for the relative. The data obtained by the interview with the youth and your relative were compared to each other; described and analyzed according to the thematic technique of content analysis. The project received favorable seem of the Committee of Ethics and Researches in human beings of the State University of Maringá, with seeming 043/2007. The results are presented in two parts. The first describes the youths' family and social context and the second the family relationships and the initiation and continuity to the use of abuse drugs in the youth's perception and of the relative. Eleven young people were interviewed, in your majority of the masculine sex, with age between 13 and 18 years and directed for institutionalization by judicial order. The abuse drug more used initially it was the marijuana, in pairs or in groups, but in the moment of the institutionalization the crack was the drug used by nine young (82%). Four youths lived together in nuclear family (36%), in 10 families there were involvement of another member with abuse drugs (91%) and six families it was told infractional acts of other members (55%). The categories to understand the family relationships and the use of drugs were: knowing the main caretaker, young relationship and main caretaker, identifying the violence interfamily, sharing of decisions in the family group, beginning the use of drugs, living the presence of drugs in the family, behavior family front to the use of drugs and the reasons of the institutionalization. Disagreements were verified among the relative's answers and to the youth's vision about your family, the initiation and the continuity of the use of drugs, however, at the end of the analysis it verified that the mother was the caretaker more mentioned by the youths in the childhood, in five families the mother didn't possess a stabilized union and in many families negligence signs and abandonment were evidenced. The relationship of some of the youths with your caretaker in the childhood is of sorrow and resentment, and the violence interfamily was present in seven families. The sharing of the decisions among the members of the families never happened or eventually happened and the psychological violence was verified in two families. Parents, uncles and the youths' cousins were users of abuse drugs. With relationship to the behavior of the family front to the use of drugs for the youth, the repressive attitudes had the same proportion of the orientation attitudes and advising. It considers, however, that the family relationships influenced in the use of abuse drugs for the youth.

Resumen: La familia, las relaciones familiares y el comportamiento de padres y hermanos pueden actuar como institución protectora o desencadenadora de problemas de salud en sus miembros incluyendo, el uso de drogas de abuso. El presente estudio tiene como objetivo analizar el papel de la familia y de las relaciones familiares en la iniciación y continuidad del uso de drogas de abuso por jóvenes institucionalizados, cumpliendo medidas socio-educativas. Realizouse estudio de carácter descriptivo y transversal, adoptando lo joven y su familia como unidades analíticas. El local fue el Centro de Recuperação Vida Nova - Cervin, situado en los municipios de Rolândia y Cambé - Pr. Los sujetos de estudio fueron jóvenes, de ambos los sexos, institucionalizados en lo mes de Marzo de 2007, y un familiar responsable por lo joven. Como fuentes de colecta de datos fueron utilizados los prontuarios institucionales de los jóvenes y dos ruteiros para la entrevista, un para joven institucionalizado y un para los familiares. Los datos logrados por la entrevista con lo joven y su familiar fueron comparados entre si; descriptos y analizados según la técnica de analice del contenido. El proyecto recibió parecer favorable del Comité de Ética y Pesquisa de los Seres Humanos de la Universidade Estadual de Maringá, con parecer 043/2007. Los resultados están presentados en dos partes. La primera describe el contexto familiar y social de los jóvenes y la segunda las relaciones familiares y la iniciación y continuidad del uso de drogas de abuso en la percepción del joven y del familiar. Fueron entrevistados 11 jóvenes, en la mayoría del sexo masculino, con edad entre 13 y 18 años y encaminados para institucionalización por orden judicial. La droga de abuso, mas utilizada inicialmente fue la marihuana, in pares o en grupos, pero en el momentode la institucionalización el crack era la droga utilizada por nueve jóvenes (82%). Cuatro jóvenes convivían in una familia nuclear (36%), en 10 familias había envolvimiento de otros miembros con drogas de abuso (91%) y en seis familias fue relatado actos infracciónales de otros miembros (55%). Las categorías dimensionadas para comprender las relaciones familiares y el uso de drogas fueron: conociendo el cuidador principal, reracionamiento joven y cuidador principal, identificando la violencia intrafamiliar, compartillamento de decisiones en el grupo familiar, iniciando el uso de drogas en la familia, comportamiento familiar frente al uso de drogas y las razones de la institucionalización. Fueron verificadas discordâncias entre las respuestas del familiar y la visión del joven sobre su familia, la iniciación y la continuidad del uso de drogas, pero, al final de la analice verificó ? si que la madre fue la cuidadora mas citada pelos jóvenes en la infancia, en cinco familias la madre no poseía uma unión estabilizada y en muchas familias fueron evidenciados señales de negligencia y abandono. El relacionamiento de algunos jóvenes con su cuidador en la infancia es de dolor y resentimiento, y la violencia intrafamiliar estuvo presente en siete familias. El compartillamiento de las decisiones entre los miembros de las familias nunca acontecía o acontecía esporádicamente y la violencia psicológica fue verificada en dos familias. Padres,tíos y primos de los jóvenes eran usuarios de drogas de abuso. Cuanto al comportamiento de la familia frente al uso de drogas por el joven, las actitudes represivas tuvieran la misma proporción de las actitudes de orientación y aconsejamiento. Considerase, entretanto, que lãs relaciones familiares influenciaran en el uso de drogas de abuso por los jóvenes.
Data da defesa: 2007
Código: vtls000164979
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2007
Local de Publicação: Maringá
Orientador: Profª. Drª. Magda Lúcia Félix de Oliveira
Instituição: Universidade Estadual de Maringá . Departamento de Enfermagem
Nível: Dissertação (mestrado em Enfermagem)/
UEM: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Responsavel: beth
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: Cátia Campaner Ferrari Bernardy - 18.12.2007.pdf
Tamanho: 352 Kb (359973 bytes)
Criado: 17-11-2008 14:55
Atualizado: 17-11-2008 15:18
Visitas: 2474
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