Resumo: O uso dos assentos de segurança infantil no Brasil emerge como desafio na prevenção e promoção a saúde da população. O transporte correto da criança no interior do veículo automotor constitui uma importante medida para minimizar danos em casos de acidente de transporte. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e as atividades de orientação acerca do uso de assento de segurança infantil por profissionais enfermeiros, policiais de trânsito, agentes de trânsito e instrutores dos centros de formação de condutores. Trata-se de um estudo descritivo do tipo exploratório. Foram sujeitos desta pesquisa Instrutores de 20 Centros de Formação de Condutores; enfermeiros de Unidades Básicas de Saúde que realizavam puericultura, enfermeiros de Unidade de Pediatria e/ou Maternidade; policiais de trânsito e agentes de trânsito. A amostra foi composta por: 33 (47,14%) enfermeiros, 16 (22,85%) instrutores dos Centros de Formação de Condutores, 11 (15,72%) agentes de trânsito e 10 (14,29%) policiais de trânsito. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Maringá sob o Parecer 045.093.000- 08. Os resultados revelaram que 29 (41,43%), dos indivíduos tinham pós-graduação, 21(30%) ensino médio, 18 (25,71%) ensino superior e 02 (2,86%) ensino técnico profissionalizante. Dos sujeitos 38 (54,28%) são do sexo feminino e 32 (45,72%) masculino. Quase metade das mulheres (42,9%) deste estudo conhecia parcialmente ou desconhecia as informações sobre o uso correto do assento de segurança infantil, enquanto que 25,7% dos homens desconheciam (p=0,042). Menos da metade dos sujeitos conseguiu apontar a idade correta para o uso do assento de segurança infantil e mais de 30 (45,7%) indivíduos não souberam responder qual o peso indicado para o uso correto do assento de segurança infantil. Os instrutores investem maior tempo orientando sobre a restrição correta de crianças em automóveis, enquanto os enfermeiros são os que menos dedicam tempo às orientações, quando comparados aos demais profissionais que dizem realizar atividades educativas (p= 0,001). A maioria dos profissionais 30 (50%) dedica 15 minutos diários para orientar sobre o uso do assento de segurança infantil, destes 20 (33,3%) são enfermeiros. Enquanto 24 (40%) utilizam 15 minutos até 2 horas e destes 12 (20%) eram instrutores. Somente 6 (10%) disseram utilizar mais de 2 horas com orientações e 3(5%) eram agentes de trânsito (p= 0,000). Apesar do assento de segurança infantil fazer parte da rotina de orientações da maioria dos profissionais estudados, estes possuem informações parciais ou incorretas sobre o seu uso. As atividades educativas individuais ou em grupos são atividades em que a educação para o trânsito deve estar presente. É preciso repensar a forma como os profissionais estão sendo formados e informados para realizar as práticas educativas na prevenção dos acidentes de trânsito, bem como o uso correto do assento de segurança infantil e comportamentos seguros no trânsito visando a prevenção e promoção da saúde da população.
Abstract: The use of child restraint systems in Brazil emerges as a challenge in prevention and health promotion of the population. The correct transportation of the child within the motor vehicle is an important measure to minimize damage in case of traffic accidents. The aim of this study was to evaluate the knowledge and orientation activities on the use of child safety seat by professional nurses, traffic officers, traffic agents and trainers of training centers of drivers. This study is exploratory descriptive. The subjects of this research were composed by 20 Instructors of Driving Training School, nurses of Primary Health Unit who performed child care, nursing Pediatric Unit and/or motherhood Unit, traffic police and traffic warden. The sample consisted of: 33 (47.14%) nurses, 16 (22.85%) instructors of the Instructors of Driving Training School, 11 (15.72%) traffic wardens and 10 (14.29%) police. A traffic study was approved by the Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá under the register 045093000-08. The results revealed that 29 (41.43%) people had post-graduate study, 21 (30%) middle school education, 18 (25.71%) higher education and 02 (2.86%) technical education. About subject, 38 (54.28%) were female and 32 (45.72%) were male. Almost half of the women (42.9%) knew of this study in part or denied knowledge information about the correct use of child safety seat, while 25.7% of men did not know (p = 0.042). Less than half of the subjects were able to point to the correct age for the use of child safety seat and more than 30 (45.7%) subjects could not answer how much weight was given to the proper use. Instructors, invest more time focusing on proper child restraint in cars, while the nurses are least likely to spend time guidelines, when compared to other professionals who said holding educational activities (p = 0.001 ). 30 (50%) professionals spend 15 minutes daily to focus on the use of child safety seat, these 20 (33.3%) were nurses. While 24 (40%) use 15 minutes to 2 hours and from these 12 (20%) were instructors. Only 6 (10%) said they used more than 2 hours with guidelines and 3 (5%) were traffic wardens (p = 0.000). Although the child safety seat make to the routine guidelines of most professionals, these professionals have incorrect or incomplete information about its use. Individual or group actions are activities in which education for car traffic must be present. We must rethink the way professionals are being informed and trained to conduct educational practices in the prevention of traffic accidents, and correct use of child safety seat, safe behavior in traffic, to prevent and promote state of health.
Resumen: El uso de los asientos de seguridad infantil en Brasil emerge como desafío en la prevención y promoción a la salud de la población. El transporte correcto del niño en el interior del vehículo automotor constituye una importante medida para minimizar daños en casos de accidente de transporte. El objetivo de este estudio fue evaluar el conocimiento y las actividades de orientación acerca del uso de asiento de seguridad infantil por profesionales enfermeros, policías de tránsito, agentes de tránsito e instructores de los centros de formación de conductores. Se trata de un estudio descriptivo del tipo exploratorio. Fueron sujetos de esta investigación Instructores de 20 Centros de Formación de Conductores; enfermeros de Unidades Básicas de Salud que realizaban puericultura, enfermeros de Unidad de Pediatría y/o Maternidad; policías de tránsito y agentes de tránsito. La muestra fue compuesta por: 33 (47,14%) enfermeros, 16 (22,85%) instructores de los Centro de Formación de Conductores, 11 (15,72%) agentes de tránsito y 10 (14,29%) policías de tránsito. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética de La Universidad Estadual de Maringá bajo el Parecer 045.093.000-08. Los resultados revelaron que 29 (41,43%) de los individuos poseían postgrado, 21 (30%) enseñanza media, 18 (25,71%) enseñanza superior y 02 (2,86%) enseñanza técnica profesional. De lo sujetos, 38 (54,28%) pertenecen al sexo femenino y 32 (45,72%) masculino. Casi la mitad de las mujeres (42,9%) de este estudio conocía parcialmente o desconocía las informaciones sobre el uso correcto de los asientos de seguridad infantil, mientras que 25,7% de los hombres desconocían (p=0,042). Menos de la mitad de los sujetos consiguió apuntar la edad correcta para el uso de los asientos de seguridad infantil y más de 30 (45,7%) individuos no supieron responder cuál el peso indicado para el uso correcto de los asientos de seguridad infantil. Los instructores de centros de formación de conductores inviesten mayor tiempo orientando sobre la restricción correcta de niños en automóviles, ya los enfermeros son los que menos dedican tiempo a las orientaciones, cuando comparados a los demás profesionales que dicen realizar actividades educativas (p= 0,001). La mayoría de los profesionales 30 (50%) dedican 15 minutos diarios para orientar sobre el uso de los asientos de seguridad infantil, de estos, 20 (33,3%) son enfermeros. Ya 24 (40%) utilizan de 15 minutos hasta 2 horas y de estos 12 (20%) era compuesto por los instructores de los centros de formación de conductores. Solamente 6 (10%) dijeron utilizar más de 2 horas com orientaciones y 3(5%) eran agentes de tránsito (p= 0,000). A pesar del asientos de seguridad infantil hacer parte de la rutina de orientaciones de la mayoría de los profesionales, estos posuen informaciones parciales o incorrectas sobre su uso. Las acciones/actividades educativas individuales o en grupos son actividades en que la educación para el tránsito debe estar presente. Es necesario repensar la forma cómo los profesionales están siendo formados e informados para realizar las prácticas educativas en la prevención de los accidentes de tránsito, así como el uso correcto de los asientos de seguridad infantil y comportamientos seguros en el tránsito pretendiendo la prevención y promoción de la salud de la población. |