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Título [PT]: Parto domiciliar planejado acompanhado por enfermeira : a experiência da mulher, da família e do profissional
Título [EN]: Planned Home Birth Accompanied by Nurse: the experience of the woman, of the family and of the professional.
Autor(es): Tatianne Cavalcanti Frank
Palavras-chave [PT]:

Parto domiciliar. Parto humanizado. Enfermagem obstétrica. Mulheres. Família. Profissional de saúde. Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Home childbirth. Humanizing delivery. Women. Family. Health personnel. Obstetrical nursing. Brazil.
Titulação: Mestre em Enfermagem
Banca:
Sandra Marisa Pelloso [Orientador] - UEM
Liliana Maria Labrocini - UFPR
Maria Dalva de Barros Carvalho - UEM
Ieda Harumi Higarashi - UEM
Janine Schirmer - UNIFESP
Resumo:
Resumo: Uma mulher com gestação de baixo risco pode ter como ambiente para dar à luz a sua própria casa. A Organização Mundial de Saúde reconhece o domicílio como um local adequado e seguro para o nascimento, em função dos bons resultados obstétricos e por favorecer o resgate da fisiologia do parto, desde que seja da escolha da mulher e que ela e sua família recebam um cuidado seguro no momento do parto, com garantia da qualidade da assistência com sistemas de referência. O parto domiciliar ainda está em ascensão no país e é uma tendência irreversível. Desta forma, é imprescindível conhecer as particularidades que o permeiam no intuito de contribuir na construção de alicerces para esta prática. Assim, este estudo teve como objetivo compreender a vivência do parto domiciliar planejado pelos atores envolvidos no processo do nascimento. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. Foi aprovada pelo Comitê Permanente de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (Copep) da Universidade Estadual de Maringá-PR, sob o Parecer no 544/2010 e desenvolvida no município de Cascavel-PR. A coleta de dados ocorreu entre abril e maio de 2011, por meio de entrevista gravada episódica com utilização de formulário semiestruturado. Participaram do estudo 34 sujeitos, destes oito eram mulheres, 18 familiares e oito profissionais que tiveram a experiência de parir ou acompanhar o processo de nascimento no domicílio de forma planejada. Para a análise dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo proposta por Minayo (2008). Os resultados foram apresentados em três artigos. No artigo 1 - buscou-se compreender a percepção das mulheres, houve indicação que o domicílio possibilitou o seu protagonismo e da sua família pela tranquilidade e calma que o ambiente proporciona e por ser de domínio destes. As mulheres perceberam o cuidado no domicílio pelas enfermeiras como favorecedor da autonomia, o qual contribuiu para uma evolução fisiológica e exitosa do parto, menor percepção dolorosa, ausência de intervenções desnecessárias, respeito ao contato e vínculo da díade mãe-filho no nascimento, melhor recuperação física no pós-parto e maior adaptação à maternidade. Ainda, o desfecho bem sucedido dos partos gerou nas mulheres o desejo de repetir a experiência em gestações futuras, bem como, estas recomendam este tipo de parto para outras mulheres. No artigo 2 - revelou-se que o parceiro e familiares foram convidados e incentivados a fazerem parte de todo o processo. Sentiram-se fundamentais no suporte físico e emocional à mulher e como colaboradores para uma boa evolução do parto. No artigo 3 - o ambiente foi considerado seguro por seguir requisitos para o atendimento como baixo risco gestacional, avaliação adequada no decorrer do trabalho de parto, presença de materiais adequados, rede transdiciplinar e local pré-definido para encaminhamentos. Conclui-se que o domicílio é um espaço de cuidado que oportuniza à mulher e à família a autonomia e o protagonismo no processo de nascimento. É uma estratégia segura e uma opção para transformar e melhorar a qualidade da atenção obstétrica, contribuindo para a redução das iatrogenias e intervenções desnecessárias e, consequentemente, colabora com a redução da mortalidade materna e perinatal.

Abstract: A woman with low-risk pregnancy can have as environment to give birth her own home. The World Health Organization recognizes the home as a suitable and safe place for the birth, due to the good obstetric outcomes and for facilitate the rescue of the birth physiology, since it is the woman's choice and that she and her family receive a safe care in the moment of the birth, with guarantee of quality of care with reference systems. The home birth is still rising in the country and it is an irreversible trend. Thus, it is essential to know the particularities that permeate it in order to contribute in building of foundations for this practice. So, this study aimed to understand the experience of planned home birth by the actors involved in the birth process. It is a descriptive research, with qualitative approach. It was approved by the Standing Committee on Ethics in Research Involving Humans (COPEP) of State University of Maringá / PR, under the approval number 544/2010 and developed in the municipality of Cascavel/PR. The data collection occurred between April and May 2011, through an episodic recorded interview using a semi-structured form. 34 people participated of the study, 08 of these were women, 18 family members and 08 professionals who had the experience of giving birth or following the birth process at home in a planned way. For data analysis it was used content analysis proposed by Minayo (2008). The results were showed in three articles. In Article 1, which sought to understand the women's perception, there was indication that the home allowed their protagonism and of their family by the peace and calm that the environment provides and for being of them domain. The women noticed the home care by the nurses as something that favors the autonomy, which contributed to a successful and physiological evolution of birth, lower painful perception, absence of unnecessary interventions, respect to the contact and the link between mother-child at birth, better physical recovery at postpartum and higher adaptation to maternity. Still, the successful outcome of births generated in women the desire to repeat the experience in future pregnancies, as well as they recommended this type of birth for other women. The Article 2 revealed that the partner and family members were invited and encouraged to be part of the whole process. They felt them as fundamental in the physical and emotional support to woman and as contributors for a good evolution of birth. In Article 3, the environment was considered safe to follow requirements for the treatment as low-risk pregnancy, suitable assessment during the birth, presence of suitable materials, transdisciplinary network and predefined local for referrals. It was concluded that home is a space of care that provides to the woman and to the family autonomy and protagonism at birth process. It is a safe strategy and an option to transform and improve the quality of obstetric care, contributing to the reduction of iatrogenesis and unnecessary interventions and consequently contributes to the reduction of maternal and perinatal mortality.

Resumen: Una mujer con gestación de bajo riesgo puede tener como ambiente para dar a luz su propia casa. La Organización Mundial de Salud reconoce el domicilio como un local adecuado y seguro para el nacimiento, en función de los buenos resultados obstétricos y por favorecer el rescate de la fisiología del parto. Desde que sea de la elección de la mujer y que ella y su familia reciban un cuidado seguro en el momento del parto, con la garantía de la calidad de la asistencia con sistemas de referencia. El parto domiciliario aún está en ascensión en el país y es una tendencia irreversible. De esta forma, es imprescindible conocer las particularidades que lo permean, pretendiendo contribuir en la construcción de bases para esta práctica. Así, este estudio tuvo como objetivo comprender la vivencia del parto domiciliario planeado por los actores involucrados en el proceso del nacimiento. Se trata de una investigación descriptiva, con abordaje cualitativo. Fue aprobada por el Comité Permanente de Ética en Investigación Involucrando Seres Humanos (COPEP) de la Universidad Estadual de Maringá/PR, bajo el parecer número 544/2010 y desarrollada en el municipio de Cascavel/PR. La recogida de datos ocurrió entre abril y mayo de 2011, a través de entrevista grabada episódica con utilización de formulario semiestructurado. Participaron del estudio 34 sujetos, de éstos 08 eran mujeres, 18 familiares y 08 profesionales que tuvieron la experiencia de parir o acompañar el proceso de nacimiento en el domicilio de forma planeada. Para el análisis de los datos se utilizó el análisis de contenido propuesta por Minayo (2008). Los resultados fueron presentados en tres artículos. En el artículo 1, que buscó comprender la percepción de las mujeres, hubo indicación de que el domicilio posibilitó su protagonismo y de su familia por la tranquilidad y calma que el ambiente proporciona y por ser de dominio de estos. Las mujeres percibieron el cuidado en el domicilio por las enfermeras como favorecedor de la autonomía, lo que contribuyó para una evolución fisiológica y de éxito del parto, menor percepción dolorosa, ausencia de intervenciones desnecesarias, respeto al contacto y vínculo de la madre-hijo en el nacimiento, mejor recuperación física en el postparto y mayor adaptación a la maternidad. Aun, el desenlace bien sucedido de los partos generó en las mujeres el deseo de repetir la experiencia en gestaciones futuras, así como, éstas recomiendan este tipo de parto para otras mujeres. Ya en el artículo 2, reveló que el compañero y familiares fueron invitados e incentivados a hacer parte de todo el proceso. Se sintieron fundamentales en el soporte físico y emocional a la mujer y como colaboradores para una buena evolución del parto. En el artículo 3, el ambiente fue considerado seguro por seguir requisitos para la atención como bajo riesgo gestacional, evaluación adecuada en el transcurrir del trabajo de parto, presencia de materiales adecuados, red transdiciplinaria y local predefinido para encaminamientos. Se concluye que el domicilio es un espacio de cuidado que da la oportunidad autonomía a la mujer y a la familia y el protagonismo en el proceso de nacimiento. Es una estrategia segura y una opción para transformar y mejorar la calidad de la atención obstétrica, contribuyendo para la reducción de las iatrogenias y intervenciones desnecesarias y consecuentemente, colabora con la reducción de la mortalidad materna y perinatal.
Data da defesa: 2011
Código: vtls000195442
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2011
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof.ª Dr.ª Sandra Marisa Pelloso
Instituição: Universidade Estadual de Maringá. Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Nível: Dissertação (mestrado em Enfermagem)/
UEM:

Responsavel: beth
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: TATIANNE CAVALCANTI FRANK.pdf
Tamanho: 1380 Kb (1412703 bytes)
Criado: 16-04-2012 10:18
Atualizado: 16-04-2012 10:24
Visitas: 2011
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