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Título: Pesquisas, monitoramento e manejo da fauna aquática em empreendimentos hidrelétricos
Autor(es): AGOSTINHO, A.A.
Palavras-chave [PT]:

Fauna aquática. Manejo. Monitoramento. Reservatórios. Brasil.
Resumo:
Introdução

A crescente demanda energética e o desenvolvimento tecnológico que permitiu o surgimento do concreto e as facilidades para movimentações de terra levaram a proliferação de grandes represamentos que mudaram a dinâmica de grandes cursos de água, particularmente na bacia do rio Paraná, que responde por aproximadamente 70 % da energia produzida no País (Agostinho, 1993). Os reservatórios hidrelétricos brasileiros, que ate o final da década de 80 ocupavam uma área de 23.847 km2, deverão alagar mais 13.191 km2 até o final deste século (ELETROBRÁS, 1991).

No trecho brasileiro da bacia do rio Paraná, onde os aproveitamentos hidrelétricos são mais numerosos, a maioria dos afluentes de grande porte (Grande, Tietê, Paranapanema, Iguaçu) encontra-se virtualmente represada. O próprio rio Paraná, com uma extensão de 809 km em território brasileiro, terá seu trecho lótico confinado a pouco mais de 200 quilômetros apos o fechamento da barragem de Porto Primavera, previsto para 1995 (Agostinho et al., 1993a). O reservatório de Ilha Grande, cuja construção foi suspensa, eliminaria este último segmento.

Um resultado inevitável destes empreendimentos em relação à fauna aquática é a alteração na abundância das espécies animais, com proliferação excessiva de algumas e redução ou mesmo eliminação de outras. O nível do impacto sobre a diversidade biológica relaciona-se principalmente às características da fauna local, à localização da barragem em relação à área de distribuição das populações, à morfometria da bacia (padrões de circulação, profundidade, área), à existência de outros aproveitamentos a montante, ao desenho da barragem e aos procedimentos operacionais da usina.

O fato de as comunidades ícticas na área de influência dos reservatórios serem submetidas a perturbações não cíclicas relacionadas à operação da barragem faz com que a marcante instabilidade na estrutura das comunidades, verificada durante os primeiros anos do represamento, se prolongue com intensidade e por período variáveis, tornando-as gradativamente mais simples. A baixa diversidade ictiofaunística e a reduzida importância da pesca nos reservatórios mais antigos da bacia do rio Paraná são fatos que devem decorrer deste processo (Agostinho, 1991). A despeito da complexidade e variabilidade dos processos vigentes em reservatórios, em grande parte resultante do escasso conhecimento que dispomos acerca do funcionamento de suas comunidades, é possível que, a partir de uma seqüência lógica de investigação, monitoramento e manejo, realizada com objetivos claros e concisos, este quadro possa ser revertido, mitigando o impacto do represamento sobre a diversidade e/ou rendimento da pesca.

Neste trabalho são feitas algumas considerações gerias acerca dos impactos produzidos pelos represamentos, avaliados os procedimentos que vêm sendo adotados na sua mitigação e apresentadas algumas alternativas de abordagem do problema...

Observação: O trabalho, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo do trabalho digital.
Descrição:
AGOSTINHO, Angelo Antonio. Pesquisas, monitoramento e manejo da fauna aquática em empreendimentos hidrelétricos. In: SEMINÁRIO SOBRE FAUNA AQUÁTICA E O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO, 1994. Reuniões temáticas preparatórias. Rio de Janeiro: ELETROBRÁS: COMASE, 1994. p.38-59. Caderno 1: Fundamentos.
Código: 315

Responsavel: salete
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: 025-COMASE-Agostinho.pdf
Tamanho: 1532 Kb (1569155 bytes)
Criado: 09-05-2008 08:58
Atualizado: 04-07-2008 16:06
Visitas: 2557
Downloads: 269

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