Biblioteca Digital da UEM: Sistema Nou-Rau
Página Principal  Português   English  Español   Aumentar Texto  Texto Normal  Diminuir Texto
  Principal | Apresentação | Objetivos | Instruções Autores | Estatísticas | Outras Bibliotecas Digitais
  Sistema Integrado de Bibliotecas - SIB / UEM
Entrar | acessos | versão 1.1  
Índice
Página principal
Documentos
Novidades
Usuários

Ações
Consultar
Procurar
Exibir estatísticas

Procurar por:
Procura avançada

Dúvidas e sugestões


Consultar: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Início > Dissertações e Teses > Ciências da Saúde > Enfermagem > Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Título [PT]: Fatores que contribuem para a não realização do exame de prevenção do câncer cérvico uterino, no município de Cianorte - PR
Autor(es): Andréia Cristiane Pizani Domingos
Palavras-chave [PT]:

Saúde da mulher. Câncer do colo de útero. Avaliação. Exame citopatológico. Câncer de colo uterino. Motivos da não realização. Exame Papanicolau. Procura e realização. Cianorte. Paraná (Estado). Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Cervical cancer. Pap smears. Woman health. Cianorte. Paraná State. Brazil.
Área de concentração: A enfermagem e o processo do cuidado
Titulação: Mestre em Enfermagem
Banca:
Sandra Marisa Pelloso [Orientador] - UEM
Janine Schirmer - UNIFESP
Deise Serafin - UEM
Resumo:
Resumo: O câncer do colo uterino representa a segunda causa de morte do sexo feminino no Brasil. A neoplasia cervical possui uma incidência em todo o mundo com cerca de meio milhão de casos por ano, principalmente em países em desenvolvimento. Este estudo teve como objetivo identificar os possíveis fatores da não realização do exame citopatológico de rotina do colo uterino de rotina, por mulheres residentes no município de Cianorte-Pr. O trabalho caracteriza-se por um estudo survey, aplicado por meio de inquérito populacional. A pesquisa foi desenvolvida no município de Cianorte, região noroeste do Paraná. A amostra totalizou 427 mulheres. Para a seleção de endereços e realização das entrevistas, foi solicitado à Prefeitura o mapa do município. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário. Para a seleção das mulheres entrevistadas, a entrevistadora iniciava o percurso na primeira casa da primeira rua do bairro, pulava duas casas e entrevistava a próxima; no caso de não encontrar mulheres na idade estudada ou a residência fechada, dirigia-se à casa seguinte. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da UEM (COPEP). Resultados obtidos: mulheres de 40 anos menstruaram aos 13 anos, iniciaram a vida sexual em média aos 19 anos; não fumam, são casadas, tem um parceiro fixo, 40,98% possuem o ensino fundamental incompleto, tiveram dois ou três filhos, de partos normais ou cesarianas, não utilizam camisinha e a maioria diz não ter tido Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) nos últimos dez anos. Das mulheres que relataram ter tido alguma DST a mais citada foi o Papiloma Vírus Humano (HPV). Quanto a infecções ginecológicas, 64% já apresentaram estas patologias, mas não necessitaram de cauterização e 54% não tiveram nenhum tipo de câncer em sua família. Quanto ao método de anticoncepção, 56% das mulheres relatam não utilizar nenhum método e entre as mulheres que o utilizam, os métodos são o anticoncepcional hormonal e a laqueadura. Quanto ao exame preventivo, 92% já o realizaram sendo que 73% não sentem dor na coleta e 46,84% apresentam alguma dificuldade para a sua realização. Apenas 8% nunca realizaram o preventivo, 30% não têm rotina na coleta e 53% realizam o Papanicolaou anualmente. Das mulheres que realizam o preventivo 72,26% o fazem por vontade própria. O motivo principal para a não realização do exame foi o comodismo, seguido do medo e vergonha. As mulheres que tinham filhos realizavam mais freqüentemente o exame. Dentre as dificuldades encontradas para a realização do exame, as mulheres que o realizam nos postos apresentam mais dificuldades. As mulheres casadas fazem mais preventivo que as solteiras, e por terem parceiro fixo, não acham necessária a utilização do preservativo. Como conclusão, verificamos que muitas mulheres entrevistadas realizam o preventivo nos consultórios particulares, ou não apresentam rotina na coleta, o que pode explicar a baixa cobertura municipal do Programa de Prevenção de Câncer Ginecológico. Para solucionar este problema sugerimos campanhas de conscientização e coleta em horários diferentes dos já existentes no município.

Abstract: Cervical Cancer represents the second most common cause of death of women in Brazil. Cervical cancer has an incidence of about half million cases a year in the world, especially in developing countries. This study aims at identifying possible factors why women do not have routine pap smears for cervical cancer performed in the city of Cianorte-Pr. The work is characterized by a survey study, out applied by means of population inquiry. The research was performed in the city of Cianorte-Pr, northwest of Paraná, Brazil. The sample totality 427 women. For the selection of addresses and the interviews, the map of the city was obtained from the city hall. The collection of data was performed by means of a questionnaire. For the selection of interviewed women, the interviewer started the way in the first house of the first street of the village, skipped two houses and interviewed the next one. In case of not finding women in the age studied or a closed house, the next one was interviewed. The research had the approval of the ethics committee of the Universidade Estadual de Maringá (COPEP). Results obtained: women in the 40s, menstruated at the age of 13, initiated the sexual life at an average age of 19, don't smoke, are married, have a regular partner, 40,98% incomplete elementary school, had two or three children born in normal or cesarean birth, do not use condoms and most of them affirmed not having had a sexually transmitted disease (STD) in the last ten years. Of the women who reported to have had some STD, the most cited was HPV. As for gynecological infections, 64% had already presented this problem, but did not need cauterization and 54% had never had any kind of cancer in the family. As for contraceptive methods, 56% of women did not use any and among women who used them, the methods were pills and surgery. About the preventive examinations, 92% had already had them performed. Of those, 73% reported to have felt no pain in the procedure and 48,84% had some difficulty during its performance. Just 8% had never been submitted to the exam, 30% percent do not do it regularly and 53% do it annually. Of the women who do it, 72,26% do it because of their own will. The main reason for not doing it was for comodity, followed by fear or shame. Women who had children had the exam done more often. Among the difficulties found for the performing of the exam, women who make use of public health service had more difficulty. Married women do it more than single women and, because they have regular partners, don't think condoms are necessary. As a conclusion, it was possible to notice that many of the interviewed women perform the preventive exam in private clinics or do not do it regularly, which may explain the low municipal cover of the Program of Prevention of Gynecological Cancer. As a solution we suggest campaigns for making people aware of its importance and different times of collection.

Resumen: El cáncer de cuelo uterino representa la segunda causa de muerte del sexo femenino en Brasil. La neoplasia cervical posee una incidencia en todo el mundo, con casi medio millón de casos por año, principalmente en países en desarrollo. Este estudio tiene como objetivo, identificar los posibles factores de la no realización del examen citopatológico rutina de cuelo uterino de las mulheres de Cianorte-Pr. El trabajo se caracteriza por un estudio survey, aplicado por medio de encuesta populacional. La encuesta fue desarrollada en el Município de Cianorte-Pr, región noroeste de Paraná. La muestra contó con 427 mujeres. Para selección de direcciones y realización de las encuestas, fue solicitado a la Alcaldia el mapa del município. La colecta de datos se realizó por medio de cuestionario. Para la selección de las mujeres entrevistadas, la entrevistadora empezaba el percurso en la primera casa de la primera calle del barrio, pasaba dos casas y entrevistaba la próxima; en el caso de no encontrarse mujeres en la edad estudiada o la casa estar cerrada, se iba a la casa siguiente. La encuesta fue aprovada por el "Comité de Ética" de UEM (COPEP). Resultados obtenidos: mujeres de 40 años, menstruaron a los 13 años de edad, empezaron la vida sexual en média a los 19 años, no fuman, son casadas, tienen un compañero fijo, 40,98% poseen enseñanza básica incompleta, tuvieron dos o tres hijos, de partos normales o cesarianas, no utilizan preservativo y la mayoria dice no haber tenido Enfermidades Sexualmente Transmisibles en los últimos diez años. De las mujeres que relataron haber tenido alguna Enfermidad Sexualmente Transmisible, la más citada fue el HPV. Cuanto a infecciones ginecológicas, 64% ya presentaron estas patologias, mas no necesitaron cauterización y 54% no tuvieron ningún tipo de cáncer en la família. Cuanto al método de anticoncepción, 56% de mujeres dijeron no utilizar ninguno y entre lãs mujeres que lo utilizan, los métodos de preferencia son el anticoncepcional hormonal y la laqueadura. Cuanto al examen preventivo, 92% ya lo realizaron siendo que 73% no sienten dolor en la colecta y 46,84% presentan alguna dificultad para su realización. Solamente 8% nunca realizaron el preventivo, 30% no tienen rutina en la colecta y 53% realizan el Papanicolaou a cada año. De las mujeres que realizan el examen preventivo 72,26% lo hacen por voluntad própia. La causa principal para la no realización del examen fue falta de voluntad, seguido del miedo y vergüenza. Las mujeres que tenian hijos realizaban con más frecuencia el examen. Dentre las dificultades encontradas para la realización del examen, lãs mujeres que lo realizan en los puestos médicos presentan más dificultades. Lãs mujeres casadas hacen más exámenes preventivos que las solteras y, por tener un compañero fijo, no creen que se necesite utilizar preservativo. Como conclusión, verificamos que muchas mujeres entrevistadas realizan el examen preventivo en consultórios particulares, o no presentan rutina en la colecta, lo que puede explicar la baja cobertura municipal del Programa de Prevención de Cáncer Ginecológico. Para solucionar este problema sugerimos campañas de conscientización y colecta en horários distintos de los que ya existen en el município.
Data da defesa: 2008
Código: vtls000170241
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2008
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof.ª Dr.ª Sandra Marisa Pelloso
Instituição: Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Enfermagem
Nível: Dissertação (mestrado em Enfermagem)/
UEM: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Responsavel: beth
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: Andréia Cristiane Pizani Domingos - 28.02.2008.pdf
Tamanho: 1885 Kb (1930654 bytes)
Criado: 26-08-2010 10:58
Atualizado: 26-08-2010 11:09
Visitas: 1855
Downloads: 42

[Visualizar]  [Download]

Todo material disponível neste sistema é de propriedade e responsabilidade de seus autores.