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Consultar: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

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Título [PT]: Avaliação da qualidade do atendimento ao portador de hipertensão arterial na atenção básica em Maringá-Paraná
Autor(es): Andréia Medeiros Pires Maruiti
Palavras-chave [PT]:

Portador de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Avaliação de Serviços de saúde. Atenção Básica à Saúde. Qualidade do atendimento. Maringá. Paraná (Estado). Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Primary Health Care. Evaluation of Health Services. Hypertension. Maringá. Paraná (State). Brasil.
Área de concentração: Enfermagem e Processo do Cuidado
Titulação: Mestre em Enfermagem
Banca:
Maria José Scochi [Orientador] - UEM
Célia Regina Rodrigues Gil - UEL
Dorotheia Fátima Pelissari de Paula Soares - UEM
Resumo:
Resumo: Introdução: Estudos mostram que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem apresentado prevalência ascendente e suas conseqüências negativas nas populações futuras será mais evidente. Quando diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada pode evitar agravos aos portadores, proporcionando uma vida com qualidade, diminuindo internações hospitalares por complicações cardiovasculares e óbitos precoces. A carência de estudos avaliativos acerca da qualidade do processo do cuidado ao portador de hipertensão na atenção básica pode refletir a falta de avaliação em outros serviços e programas oferecidos à população. Por meio deste estudo procurou-se responder a uma questão: Será que decorridos 14 anos de estudo avaliativo realizado anteriormente houve modificação no atendimento ao portador de hipertensão arterial em Maringá? Objetivos: Avaliar a qualidade do atendimento ao portador de HAS na atenção básica; caracterizar a população de portadores de HAS; conhecer os registros referentes ao atendimento destes pacientes na atenção básica; identificar os recursos disponíveis na assistência prestada ao portador de HAS e analisar a evolução de indicadores referentes à HAS no período de 1994 à 2008. Percurso Metodológico: Trata-se de uma pesquisa descritiva, avaliativa, realizada no município de Maringá-Paraná. A amostra foi coletada em dois hospitais credenciados ao SUS, no período de um mês e constituiu-se de 20 portadores de HAS internados por crise hipertensiva ou doenças cardiovasculares, na faixa etária de 45-65 anos, residentes em Maringá, com condições de verbalização e que eram atendidos nas unidades básicas de saúde. A partir do diagnóstico hospitalar foi realizada uma entrevista com os portadores de HAS internados no dia da visita. Após as entrevistas hospitalares foi realizada a busca dos prontuários nas unidades de saúde para verificar a presença ou não do registro dos atendimentos com os procedimentos considerados essenciais ao tratamento da HAS. Foram utilizados dados secundários para a análise dos indicadores e as observações do diário de campo. Resultados e Discussão: A partir da verificação dos diagnósticos hospitalares, foram encontrados 73 pacientes portadores de HAS em todas as faixas etárias, nos hospitais visitados. Apesar da tendência de declínio nas taxas anuais de internações por doenças cardiovasculares nos últimos anos, foi observado um aumento de 23,7% de portadores de HAS internados em relação ao estudo anterior, com aumento nas internações na faixa etária maior de 70 anos e um declínio nas faixas etárias menores, sendo 53 pacientes (72,6%) excluídos da pesquisa por não se inserirem nos critérios de inclusão. Foram portanto, entrevistados 20 pacientes (27,4%) que se encontravam dentro dos critérios estabelecidos para a realização da pesquisa, na faixa etária de 45-65 anos. Destes, 75% era do sexo masculino, 70% era casado, 100% era usuário do SUS, apesar da existência de 20% que também utilizava um plano de assistência privada de baixa cobertura. Por meio das fichas de internação hospitalar foi observado que 75% dos pacientes entrevistados, internou com crise hipertensiva e alguns apresentavam outros diagnósticos associados, seis pacientes estavam com Insuficiência Cardíaca Congestiva, três apresentaram Infarto Agudo do Miocárdio no momento da internação e três apresentavam Acidente Vascular Cerebral. Das co-morbidades, o Diabetes mellitus foi a mais prevalente, com 40% dos casos. Quanto à porta de entrada ao atendimento hospitalar, 40% referiu ter sido encaminhado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 30% foi encaminhado pelo Serviço Móvel de Atendimento à Urgências (SAMU), portanto, apenas 30% procurou de forma espontânea o serviço de urgência, 65% utilizou veículos próprios para transporte; 95% sabia de sua doença, 80% estava em tratamento, 50% seguia a dieta orientada e 35% afirmou realizar atividades físicas regulares. Foi observado aumento no consumo de tabaco e bebidas alcoólicas em relação ao estudo anterior e diminuição do uso de medicamentos regularmente. Com as entrevistas foi possível identificar que os pacientes foram atendidos em 17 UBS (68%), das 25 unidades de saúde existentes. Nestas, foram localizados e pesquisados 19 prontuários e destes, 70% foi localizado com facilidade. Quanto à satisfação com o atendimento recebido 70% avaliou de forma positiva a assistência. O diagnóstico estava registrado em 14 prontuários, ao contrário do registro de exame físico cujo registro foi encontrado em quatro prontuários pesquisados. A história clínica estava presente em 12 prontuários. O registro da verificação da PA constava em 89,4% das consultas, o registro do peso em oito prontuários e nenhum registro de verificação de altura foi encontrado. Em 94,7% o registro do atendimento foi efetuado por médicos, 84,2% realizado por auxiliares de enfermagem e 31,5% foi efetuado por enfermeiros. Houve melhora no registro das prescrições de medicamentos em relação ao estudo anterior, porém o registro de exames complementares como o eletrocardiograma, teve o registro diminuído. Apesar dos pacientes terem referido nas entrevistas que receberam orientações sobre dieta, prática de exercícios físicos regulares e para o não uso de tabaco e álcool, foi encontrado registro apenas em um prontuário recomendando a prática de exercícios físicos e em dois prontuários foram encontrados registros recomendando dieta adequada para hipertensão, nos demais as orientações não estavam registradas. Considerações finais: A estrutura da rede de atenção básica no município, apresenta condições favoráveis para um processo de cuidado adequado ao portador de HAS. A diminuição das internações destes pacientes nas faixas etárias menores de 70 anos por HAS pode indicar que a atenção básica vem influenciando de forma positiva os indicadores para a HAS. Houve modificação no perfil dos pacientes internados, com predominância do gênero masculino. O nível de satisfação com o atendimento recebido na atenção básica foi alto, independente da qualidade do atendimento recebido. Os registros nos prontuários, embora não estivessem completamente adequados, foram importantes para a avaliação de alguns indicadores do processo do cuidado prestado ao portador de HAS.

Abstract: Introduction: Studies show that high blood pressure (hypertension) is on the rise and its negative impact on future populations will become more evident. When diagnosed early and treated adequately it is possible to prevent harm to patients, providing them with quality life, reducing hospital admissions due to cardiovascular complications and early deaths. The lack of evaluation studies on the quality of care given to hypertension patients in the primary health care may reflect the lack of evaluation in other services and programs offered to the public. This study sought to answer one question: Is it possible that after 14 years of the previous evaluative study, there were changes in the care given to hypertension patient in Maringá? Objectives: Evaluate the quality of care given to hypertension patients in primary health care; characterize the population of hypertension patients; know the records pertaining to the care of these patients in the primary health care, identify available resources in assisting these patients, and analyze the development of indicators related to hypertension from 1994 to 2008. Methodology: This was a descriptive, evaluative survey carried out in Maringá-Paraná; the sample consisted of 20 hypertension patients admitted for hypertensive crisis or heart disease, in a period of one month, in two hospitals accredited to the SUS. The patients were aged 45-65 years living in Maringá, were able to verbalize and treated in basic heath units. An interview with the hypertension patients admitted in the day of the research visit was carried out after the hospital diagnosis. After the hospital interview, a search for the medical records at the health facilities was carried out to verify the presence or absence of hospital records regarding the procedures considered essential to the hypertension treatment. Secondary data were used for the analysis of indicators and for the comments of the Field Log. Results and Discussion: From the verification of hospital diagnoses, 73 hypertension patients were found from all age groups, in the visited hospitals. Despite the downward trend of hospitalizations due to cardiovascular diseases in annual rates over the past three years, an increase of 23.7% on hospitalized hypertension patients was observed when compared to the earlier study, with an increase in admissions at the age range over 70 years and a decline in younger age groups; 53 patients (72.6%) were excluded from the study because they did not fit into the inclusion criteria. Therefore, 20 patients (27.4%) were interviewed who met the criteria established for the research, aged 45-65 years. Of these, 75% were male, 70% were married, 100% were affiliated to the SUS, although 20% also had a private health care plan of low coverage. The hospitalization records showed that 75% of patients were admitted with a hypertensive crisis and that others had associated diagnoses: six patients had congestive heart failure, three had Acute Myocardial Infarction and three had Cerebral Vascular Accident. Diabetes mellitus was the most prevalent co-morbidities, with 40% of cases. As for the admittance to the hospital, 40% reported having been referred by the Basic Health Units (BHU) and 30% was sent by the Mobile Service of the Emergency Service (SAMU). Therefore, only 30% sought the emergency service spontaneously, 65% used their own vehicles for transportation, 95% knew of their illness, 80% were in treatment, 50% followed the diet prescribed and 35% said they pursued regular physical activity. An increase in tobacco and alcohol consumption was observed in relation to the previous study and a decrease in the use of medication. The interviews allowed the identification of 17 BHU (68%) of the 25 units that provide care to these patients. At these BHUs, we located and searched 19 records and 70% of them were located with ease. 70% of these patients declared their satisfaction with the service received. The diagnosis was recorded in 14 records, different from the physical examination records which were found in four records. The clinical history was present in 12 records. The record of blood pressure assessing appeared in 89.4% of consultations, the weight record in eight records and no record of height verification of was found. In 94.7% the information was recorded by physicians, 84.2% by nursing assistants and 31.5% by nurses. There was an improvement in the recording of drug prescriptions in relation to the previous study, but the record of tests such as electrocardiogram, had fallen. Although patients have said in interviews that they received guidance on diet, regular practice of physical activities and not to use tobacco and alcohol, only one record was found recommending physical exercise and two records recommended an adequate diet for hypertension. No recommendations were recorded in the others. Conclusion: The structure of the network of primary health care in the Maringa offers favorable conditions for a process of proper care to hypertension patients. The decrease in admissions of patients in the age groups under 70 due to hypertension may indicate that primary health care is positively contributing to the lowering of hypertension indicators. There was a modification in the patients' profile, predominantly male. The level of satisfaction with the care received in primary health care was high, regardless of the quality of care received. The records in order, though not entirely appropriate, were important for the evaluation of some indicators of the care provided to hypertension patients.

Resumen: Introducción: Los estudios demuestran que la hipertensión arterial sistémica (HAS) ha presentado la prevalencia ascendente y sus consecuencias negativas en las poblaciones futuras será más evidente. Cuando diagnosticada temprano y tratada adecuadamente se puede prevenir lesiones a los pacientes, proporcionando una calidad de vida, reducción de hospitalizaciones por complicaciones cardiovasculares y muertes prematuras. La falta de estudios de evaluación sobre la calidad del proceso de atención a pacientes con hipertensión en la atención primaria puede reflejar la falta de evaluación en otros servicios y programas que se ofrecen al público. A través de este estudio se ha tratado de responder a una pregunta: ¿Es que después de 14 años de estudio de evaluación llevado a cabo anteriormente, se produjeron cambios en el cuidado de la hipertensión arterial en Maringá? Objetivos: Evaluar la calidad de la atención a pacientes con hipertensión en la atención primaria; caracterizar la población de pacientes con hipertensión arterial, conocer los antecedentes relativos a la atención de estos pacientes en atención primaria, la identificación de recursos disponibles para ayudar a los pacientes con hipertensión y analizar el desarrollo de indicadores relacionados con la hipertensión desde 1994 hasta 2008. Metodología: Se realizó un estudio descriptivo, de evaluación, en la ciudad de Maringá, Paraná. La muestra utilizo 20 pacientes con HAS ingresados por crisis de hipertensión o enfermedades cardiovasculares, durante un mes, en dos hospitales autorizados por el SUS, con edad entre 45-65 años y que viven en Maringá, capaces de verbalización y tratados en la atención primaria de salud. Desde el diagnóstico del hospital, se hizo una entrevista con los pacientes con HAS ingresados en el día de la visita a la investigación. Después de la entrevista del hospital se llevó a cabo una búsqueda de registros médicos en centros de salud para verificar la presencia o ausencia del registro de atención a los procedimientos considerados esenciales para el tratamiento de la hipertensión. Los datos secundarios fueron utilizados para el análisis de los indicadores y los comentarios del diario de campo. Resultados y Discusión: De la verificación de los diagnósticos del hospital, hemos encontrado 73 pacientes con hipertensión en todos los grupos de edad en los hospitales visitados. A pesar de la tendencia a la baja en las tasas anuales de las hospitalizaciones por enfermedades cardiovasculares en los últimos tres años, hemos observado un aumento del 23,7% de los pacientes con HAS ingresados en el estudio anterior, con un aumento en los ingresos en el rango de edad mayores de 70 años y una disminución en los grupos de edad más joven. 53 pacientes (72,6%) fueran excluidos del estudio, ya que no se adecuaban en los criterios de inclusión. Por lo tanto, se han entrevistado a 20 pacientes (27,4%) que estaban dentro de los criterios establecidos para la investigación, de entre 45-65 años. De estos, 75% eran hombres, 70% estaban casadas, 100% eran de usuarios del SUS, a pesar de la existencia de 20% que también se utilizan de un plan privado de salud para cobertura bajas. A través de fichas de hospitalización, se observó que 75% de los pacientes ingresaron con crisis hipertensivas y algunos tenían otros diagnósticos asociados: seis pacientes tenían insuficiencia cardíaca congestiva, tres tenían infarto agudo de miocardio, y tres habían sufrido un accidente vascular cerebral. La diabetes mellitus fue la co-morbilidad más frecuente, con 40% de los casos. La entrada al hospital, 40% reportaran haber sido remitidos por las Unidades Básicas de Salud (UBS) y 30% fueran realizados por el Servicio Móvil del Servicio de Urgencias (SAMU). Así, sólo 30% han buscado espontáneamente el servicio de urgencia, 65% utilizaran sus propios vehículos para el transporte, 95% sabían de su enfermedad, 80% estaban en tratamiento, 50% seguían la dieta prescrita, y 35% dijeran practicar actividad física regularmente. Hubo un aumento en el consumo de tabaco y alcohol en relación al estudio anterior y disminución del uso de medicación. Las entrevistas fueron capaces de identificar 17 UBS (68%) de las 25 unidades que atienden a estos pacientes. En estas UBS se han localizados y verificados 19 registros y de estos, 70% fueran encontradas con facilidad. La satisfacción con el servicio recibido fue calificado positivamente por 70% de los pacientes. El diagnóstico fue registrado en 14 registros, a diferencia de las actas del examen físico en el que el registro se encontró en cuatro fichas examinadas. La historia clínica estuvo presente en 12 registros. El acta de comprobación de la sangre apareció en el 89,4% de las consultas; se encontró el registro de peso en ocho registros y ningún registro de la verificación de la altura. En 94,7%, el registro de asistencia fue realizada por los médicos, 84,2% por auxiliares de enfermería y 31,5% por los enfermeros. Hubo mejoría en el registro de medicamentos en relación al estudio anterior, pero el registro de investigaciones medicas tales como electrocardiograma se había caído. Aunque los pacientes han dicho en las entrevistas que habían recibido orientación sobre dieta, ejercicio físico con regularidad y no consumo de tabaco y alcohol, se encontró registro en una sólo ficha recomendando la práctica de ejercicio físico y en dos fichas se identificaron la recomendación de la dieta adecuada para la hipertensión. En las otras no se han encontrado directrices. Conclusión: La estructura de la red de atención primaria en la ciudad de Maringá ofrece condiciones favorables para un proceso de atención adecuada a los pacientes con hipertensión. La disminución de las admisiones de pacientes en los grupos de edad menores de 70 años para la hipertensión puede indicar que la atención primaria ha contribuido positivamente con los indicadores para la hipertensión. Hubo una modificación en el perfil de los pacientes, predominantemente masculino. El nivel de satisfacción con la atención recibida en la atención primaria es alta independientemente de la calidad de la atención recibida. Los registros en orden, aunque no de todo adecuadas, son importantes para la evaluación de algunos indicadores del proceso de la atención prestada a los pacientes con hipertensión.
Data da defesa: 2009
Código: vtls000177983
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2009
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof.ª Dr.ª Maria José Scochi
Instituição: Universidade Estadual de Maringá . Departamento de Enfermagem
Nível: Dissertação (mestrado em Enfermagem)/
UEM: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Responsavel: beth
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: ANDRÉIA MEDEIROS PIRES MARUITI.pdf
Tamanho: 589 Kb (602866 bytes)
Criado: 28-05-2010 13:37
Atualizado: 28-05-2010 13:56
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