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Título [PT]: Vivência com o portador de transtorno mental : perspectivas de familiares usuários da atenção básica
Autor(es): Michelle Caroline Estevam
Palavras-chave [PT]:

Portadores de transtorno mental. Família. Atenção básica. Saúde mental. Atenção primária à saúde. Enfermagem em Saúde Comunitária. Enfermagem psiquiátrica. Maringá. Paraná (Estado). Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Mental Health. Family. Primary Health. Community Health Nursing. Psychiatric Nursing. Maringá. Paraná (State). Brazil.
Área de concentração: Enfermagem e Processo do Cuidado
Titulação: Mestre em Enfermagem
Banca:
Maria Angélica Pagliarini Waidman [Orientador] - UEM
Luciane do Prado Kantorski - UFPel (RS)
Sonia Silva Marcon - UEM
Resumo:
Resumo: A atual política nacional de saúde mental é baseada na desinstitucionalização que visa substituir a atenção ao portador de transtorno mental realizada em instituições fechadas para espaços extra-hospitalares, valorizando a manutenção dos vínculos sociais e familiares. Neste contexto, é inegável a sobrecarga a que a família ficou sujeita, ao ter que assumir uma função ativa no tratamento do seu familiar. Por isso, os profissionais precisam proporcionar a essas famílias uma convivência adequada e saudável. Sendo assim, a Estratégia Saúde da Família é adequada para trabalhar com a saúde mental na atenção básica, considerando que sua equipe está engajada no dia-a-dia da comunidade, podendo realizar ações de promoção e educação que melhorem as condições de vida dessa população. Entender os principais problemas e potencialidades que se desenham no contexto da atenção básica referente à saúde mental é condição fundamental para os profissionais de saúde comprometidos com o cuidado ético e integral. Este estudo teve como objetivos: compreender o cotidiano da família do portador de transtorno mental usuário da atenção básica no município de Maringá-PR e identificar o atendimento que é oferecido a esses familiares pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) sob a ótica do familiar. Trata-se de um estudo qualitativo, em que os dados foram coletados junto a 18 informantes de sete famílias de portador de transtorno mental no período de junho e julho de 2009 nos seus respectivos domicílios. Os dados foram coletados por meio da questão norteadora: Fale-me sobre sua vida após o diagnóstico de transtorno mental de seu familiar, associados a outras questões necessárias para responder o objeto de estudo. Os dados foram analisados segundo Bardin, que gerou três grandes categorias: 1) Vivências de familiares de portadores de transtorno mental: a vida após o diagnóstico; 2) Relações e sentimentos da família decorrentes da convivência com o transtorno mental; 3) O cuidar na atenção básica: visão de familiares de portador de transtorno mental; e cinco subcategorias: 1) sentimentos despertados durante a vivência com o transtorno mental: relatos da família; 2) Relações interpessoais perante o transtorno mental: transformações, significados e percepções; 3)Novos modos de agir em face ao transtorno mental; 4) Atuação dos profissionais da atenção básica sob a ótica dos familiares de portadores de transtorno mental; 5) Dispor-se a cuidar: uma proposta da família. As famílias estudadas apresentaram inúmeras dificuldades, como as crises emergentes pelo aparecimento da doença, a vivência de sentimentos negativos como culpa, medo, raiva, dúvida, dentre outros, frustração pela não possibilidade de cura, dificuldades no relacionamento, problemas financeiros, preconceito e estigma que leva à segregação e o isolamento social e outras dificuldades, necessitando de ajuda contínua, integral e efetiva dos profissionais de saúde, principalmente da enfermagem. No entanto, esses familiares percebem a assistência do serviço de saúde como insatisfatória e ineficaz e os profissionais como não tendo sensibilidade e habilidade necessária em relacionar-se e assisti-los, por isso é importante que os mesmos revejam suas práticas, se atualizem, atuem de maneira multiprofissional e interdisciplinar, planejem a assistência e conheça estas famílias dentro de suas realidades.

Abstract: The current national policy on mental health is based on desinstitutionalization aiming at replacing the care given to mental patients in closed institutions for areas outside hospitals, emphasizing the maintenance of social and family bonds. Within this context there is an obvious burden on the family by having to take an active role in the treatment of its family member. Therefore, professionals need to provide these families with an appropriate and healthy living. Thus, the Family Health Strategy is suitable for working with mental health in primary care, since this team is involved in the community's day-to-day and can take actions to promote education and improve their living conditions. Understanding the main problems and the potentials that are emerging in the context of primary care on mental health is fundamental for health professionals committed to ethical and complete care. This study aimed at: understanding the daily lives of families of mentally ill users of primary care in Maringá-PR and identifying the assistance offered to these families by the Family Health Strategy (FHS) professionals from the family perspective. This is a qualitative study where data were collected from 18 informants from seven families of mentally ill patients, between June and July 2009 in their homes. Data were gathered through a guiding question: Tell me about your life after the diagnosis of mental disorder of your family member associated with other issues necessary to meet the object of study. The data were analyzed according to Bardin, which generated three broad categories: 1) Experiences of relatives with a mental disorder member: life after diagnosis, 2) relations and feelings arising from living with a mental disorder member, 3) Caring in primary care: the relatives perspective of mental patients, and five subcategories: 1) feelings aroused when living with mental illness: family accounts, 2) interpersonal relations in face of mental disorder: changes, meanings and perceptions; 3) New ways of acting in the face of mental disorder, 4) Performance of the primary care givers from the family perspective, 5) willingness to care: a family proposal. The families studied showed many difficulties, such as the emerging crisis due to the disease diagnosis, experiencing negative feelings such as guilt, fear, anger, doubt, among others, frustration by the impossibility of healing, relationship difficulties, financial problems, prejudice and stigma which leads to segregation and social isolation and other difficulties, thus, requiring continued, comprehensive and effective assistance from health professionals, especially nursing. However, these family members perceive the health service assistance as unsatisfactory and neffective and the health professionals as not possessing the necessary sensitivity and skill to build relationships and assist them. Therefore, it is important that health professionals review their practices, take updating courses, act in a multidisciplinary and interdisciplinary way, plan their assistance and meet these families into their reality.

Resumen: La política nacional actual sobre la salud mental es basada en la desinstitucionalización que pretende substituir la atención al portador de trastorno mental en instituciones cerradas para espacios extra-hospitarios valorizando la manutención de los vínculos sociales y familiares. Em este contexto, es innegable que la sobrecarga a que la familia se quedó sujeta por tener que tomar una función activa en el tratamiento del suyo familiar. Por eso, los profesionales necesitan proporciona a esas familias una adecuada y sana convivencia Así, la Estrategia Salud de la Familia es adecuada para trabajar con la salud mental en la atención primaria, teniendo en cuenta que su equipo está involucrado en el día a día y de la comunidad, sendo posible tomar medidas para promover la educación y mejorar las condiciones de vida de la población. Comprender los principales problemas y potenciales que están surgiendo en el contexto de la atención primaria de la salud mental es fundamental para los profesionales de la salud dedicados a la atención de ética y completa. Este estudio tuvo como objetivo: entender la vida cotidiana de las familias de los usuarios de los enfermos mentales de la atención primaria en Maringá-PR y determinar la asistencia que se ofrece a estas familias por los profesionales de la Estrategia de Salud Familiar (ESF). Este es un estudio cualitativo, donde los datos fueron recogidos junto a 18 informantes de siete familias de los enfermos mentales entre junio y julio de 2009 en sus respectivas casas. Los datos fueron recolectados por medio de la pregunta, "Cuéntame de tu vida después Del diagnóstico de trastorno mental en sus miembros de la familia", además de otras preguntas necesarias para cumplir con el objeto de estudio. Los datos fueron analizados según Bardin, que generó tres gran categorias: 1) Vivencias de familiares de portadores de trastorno mental: la vida después del diagnóstico; 2) Relaciones y sentimientos de la família transcurrientes de la convivencia con el trastorno mental; 3) El cuidar en la atención basica: visión de familiares de enfermos de trastorno mental; y cinco subcategorias: 1) sentimientos suscitados cuando se vive con la enfermedad mental: las cuentas de la familia, 2) las relaciones interpersonales con el trastorno mental: las transformaciones, los significados y percepciones, 3) Nuevas formas de actuar en contra los trastornos mentales. 4) Rendimiento de la atención primaria desde la perspectiva de los familiares de los pacientes con trastornos mentales, 5) Tener a la atención: uma propuesta de la familia. Las familias estudiadas presentaran una serie de dificultades, como lãs crisis emergentes por el inicio de la enfermedad, experimentan sentimientos negativos como la culpa, el miedo, la ira, la duda, entre otros, la frustración de no posibilidad de curación, lãs dificultades de relación, problemas económicos, los prejuicios y el estigma que lleva a la segregación y el aislamiento social y numerosas otras dificultades, que necesitan asistencia em curso, profesionales de la salud integral y efectiva, en especial de enfermería. Sin embargo, los familiares de enfermos mentales consideran la asistencia del servicio de salud como inadecuado e ineficaz y profesionales que no tienen la sensibilidad y la habilidad necesaria para construir relacionarse y ayudarlos, así que es importante que revisen sus prácticas, mantenganse actualizados, actuen de una manera multidisciplinaria e interdisciplinaria, planifiquen y respondan a estas familias en su realidad.
Data da defesa: 2009
Código: vtls000178052
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2009
Local de Publicação: Maringá
Orientador: Prof.ª Dr.ª Maria Angélica Pagliarini Waidman
Instituição: Universidade Estadual de Maringá . Departamento de Enfermagem
Nível: Dissertação (mestrado em Enfermagem)/
UEM: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Responsavel: beth
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: MICHELLE CAROLINE ESTEVAM.pdf
Tamanho: 1023 Kb (1047304 bytes)
Criado: 28-05-2010 14:24
Atualizado: 28-05-2010 14:33
Visitas: 1831
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