Biblioteca Digital da UEM: Sistema Nou-Rau
Página Principal  Português   English  Español   Aumentar Texto  Texto Normal  Diminuir Texto
  Principal | Apresentação | Objetivos | Instruções Autores | Estatísticas | Outras Bibliotecas Digitais
  Sistema Integrado de Bibliotecas - SIB / UEM
Entrar | acessos | versão 1.1  
Índice
Página principal
Documentos
Novidades
Usuários

Ações
Consultar
Procurar
Exibir estatísticas

Procurar por:
Procura avançada

Dúvidas e sugestões


Consultar: Programa de Pós-Graduação em Agronomia

Início > Dissertações e Teses > Ciências Agrárias > Agronomia > Programa de Pós-Graduação em Agronomia

Título [PT]: Epidemiologia e manejo da antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) da pupunheira
Autor(es): Sebastião Bellettini
Palavras-chave [PT]:

Pupunheira. Bactris gasipaes. Colletotrichum gloeosporioides. Antracnose. Controle químico. Danos. Paraná. (Estado). Santa Catarina. (Estado). Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Bactris gasipaes. Colletotrichum gloeosporioides. Chemical control. Damages. Paraná. State. Santa Catarina. State. Brazil.
Área de concentração: Proteção de Plantas
Titulação: Doutor em Agronomia
Banca:
Dauri José Tessmann [Orientador] - UEM
Álvaro Figueredo dos Santos [Co-orientador] - Embrapa
Eliezer Rodrigues de Souto - UEM
João Batista Vida - UEM
Marcelo Giovanetti Canteri - UEL
Resumo:
Resumo: A antracnose, Colletotrichum gloeosporioides, causa necrose em folhas e frutos da pupunheira (Bactris gasipaes var. gasipaes). Os objetivos deste trabalho foram: (a) obter curvas de progresso temporal de antracnose e quantificar danos em mudas enviveiradas de pupunheira em diferentes tratamentos com fungicidas; (b) avaliar o efeito de fungicidas e intervalos de pulverizações no controle de antracnose em mudas de pupunheira; (c) analisar o progresso temporal, influência de fatores climáticos e quantificar danos de antracnose em plantas de pupunheira no primeiro ano após o plantio no campo; (d) avaliar o efeito da adubação no progresso de antracnose em pupunheira no primeiro ano após o plantio no campo; (e) avaliar a intensidade de antracnose em viveiros e em plantios comerciais de pupunheira com até um ano de plantio nas regiões litorâneas do Paraná e Santa Catarina. Para atender ao primeiro objetivo, foi instalado um experimento em outubro de 2009 em um viveiro comercial em Garuva (SC) em delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os resultados mostraram diferenças significativas com relação à severidade, incidência da doença, altura, número de folhas abertas, número de plantas mortas e descartáveis, número de plantas comercializáveis. Observou-se, ainda, que o controle químico reduziu a severidade da antracnose de 10,5% da testemunha para 0,40, 2,5 e 7,4% quando pulverizados com tiofanato metilico + clorotalonil e de 0,2, 2,2 e 2,8% quando pulverizados com pyraclostrobina + epoxiconazole em intervalos de pulverizações de sete, 14 e 21 dias. A incidência da doença também diminuiu, sendo de 98,7% para a testemunha, e 20,8, 62,4 e 90,6%, quando pulverizados com tiofanato metilico + clorotalonil e de 16,2, 56,1 e 62,8%, quando pulverizados com pyraclostrobina + epoxiconazole em intervalos de pulverizações de sete, 14 e 21 dias, respectivamente. Proporcionou aumento no número de mudas comercializáveis de 96,5, 92,2 e 75,2%, quando pulverizado com tiofanato metilico + clorotalonil, e de 97,6, 91,5 e 85,2%, quando pulverizadas com pyraclostrobina + epoxiconazole nos intervalos de sete, 14 e 21 dias, respectivamente, quando comparado com a testemunha. O intervalo de sete dias proporcionou melhor controle da antracnose em mudas de pupunheira, e o fungicida pyraclostrobina + epoxiconazole foi mais eficiente do que o tiofanato metilico + clorotalonil. Para analisar o progresso temporal, influência de fatores climáticos, danos e controle da antracnose em plantas de pupunheira no primeiro ano de cultivo no campo foram conduzidos dois experimentos no município de Paranaguá, PR, em delineamento experimental de blocos inteiramente ao acaso, com dois tratamentos (com e sem fungicida) e 22 repetições, no período de maio/2009 a abril/2010. Verificou-se que a severidade da doença (porcentagem de área foliar doente) foi significativamente maior nas plantas não-tratadas com fungicida, nas quais a severidade aumentou até o mês de agosto (máximo de 18%), reduzindo em seguida para 0,05-0,30%. No entanto, a doença não apresentou diferenças significativas para a altura e diâmetro das plantas. Com relação ao efeito da adubação no progresso da antracnose nos primeiros 12 meses de plantio no campo, foram conduzidos dois experimentos (Morretes, PR, e Joinville, SC) em delineamento experimental de blocos ao acaso com seis tratamentos e seis repetições (Joinville, SC) e seis tratamentos e cinco repetições (Morretes, PR). Ambos os experimentos apresentaram resultados com diferenças não-significativas. As avaliações mostraram que diferentes sistemas de adubação influenciaram o diâmetro e a altura das plantas, porém não tiveram efeito significativo sobre a antracnose. Para atender o quarto objetivo, foi realizado um levantamento da ocorrência de antracnose em viveiros comerciais e cultivos de pupunheira com até um ano de plantio no campo nas regiões litorâneas dos Estados do Paraná e Santa Catarina. Foram visitados três viveiros comerciais e 20 produtores que cultivam pupunha. Verificou-se a presença da antracnose em 100% dos viveiros e plantios com até um ano de plantio no campo.

Abstract: Anthracnose, caused by the fungus Colletotrichum gloeosporioides, is a major disease of peach palm (Bactris gasipaes var. gasipaes) leaves and fruits. The objectives of this study were: (a) to obtain curves of temporary progress of anthracnose and to quantify damages of the disease in peach palm seedlings under different fungicide treatments; (b) to evaluate the effect of fungicides and sprays intervals on anthracnose control on seedlings; (c) to obtain curves of temporal progress and to quantify anthracnose damages in plants in the first year after the planting in the field; (d) to evaluate the effect of plant fertilization on anthracnose progress in the first year after the planting in the field; (and) to evaluate the anthracnose intensity in nurseries and in commercial plantings in coastal areas of Paraná (PR) and Santa Catarina (SC). To reach the first objective, an experiment was run in a commercial nursery in Garuva (SC) in random blocks experimental design with seven treatments and four replicates. The disease affected plant height, number of open leaves, number of death or discarded plants, and percentage of marketable plants. Chemical control reduced the severity of the anthracnose from 10,5% (check) to 0,40, 2,5 and 7,4%, when sprayed with tiofanato metilico + clorotalonil, and to 0,2, 2,2 and 2,8% when powdered with pyraclostrobina + epoxiconazole in intervals of pulverizations of 7, 14 and 21 days, respectivelly. Chemical control increased the number of marketable seedlings of 96,5, 92,2 and 75,2% when powdered with tiofanato metilico + clorotalonil, and of 97,6, 91,5 and 85,2% when powdered with pyraclostrobina + epoxiconazole in the intervals of 7, 14 and 21 days respectively when compared with the witness. The interval of seven days provided better control of the antracnose in pupunheira seedlings, and the fungicide pyraclostrobina + epoxiconazole was more efficient than the tiofanato metilico + clorotalonil. With the objective of analyzing the temporary progress, influence of climatic factors, and disease damages and control in peach plants in the first year of cultivation in the field, two experiments they were carried out in Paranaguá County, PR, in randomized blocks design with two treatments (with and without fungicide) and 22 replicates, from Maio/2009 to abril/2010. it was verified that the severity of the disease (% of leaf diseased area) was significantly greater in plants not treated with fungicide. The severity increased until August (maximum of 18%) reducing afterwards at levels of 0,05-0,30%. however, the disease didn't have great influence in the plant height and diameter. Regarding the effect the plant fertilizaer on anthracnose in the first twelve months after planting, two experiments were carried out (Morretes, PR, and Joinville, SC) randomized blocks experimental design with six treatments and six replicates (Joinville, SC) and six treatments and five replicates (Morretes, PR). In both experiments no significant affect of fertilizer on disease was found. However, fertilizing plant influenced the diameter and height of plants. To assist the fourth objective, commercial nurseries and peach palm cultivations were visited to assess anthracnose damages in coastal areas of Paraná and Santa Catarina States. Anthracnose damages were found in all of the nurseries and plantings with until a year of planting in field.
Data da defesa: 07/10/2010
Código: vtls000185610
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2010
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof. Dr. Dauri José Tessmann
Co-Orientador: Prof. Dr. Álvaro Figueredo dos Santos
Instituição: Universidade Estadual de Maringá.
Nível: Tese (doutorado em Agronomia)/
UEM: Programa de Pós-Graduação em Agronomia

Responsavel: inez
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: Sebastião Bellettini.pdf
Tamanho: 691 Kb (707827 bytes)
Criado: 20-07-2011 10:49
Atualizado: 20-07-2011 11:21
Visitas: 1639
Downloads: 30

[Visualizar]  [Download]

Todo material disponível neste sistema é de propriedade e responsabilidade de seus autores.