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Consultar: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

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Título [PT]: Papilomavírus humano : tratamento e acompamhamento de mulheres de um município do sul do Brasil
Autor(es): João Batista Ruggeri
Palavras-chave [PT]:

Papilomavírus humano (HPV). Tratamento. Câncer cervical. Câncer de colo de útero (CCU). Rastreamento de câncer. Brasil.
Palavras-chave [EN]:
HPV. Human papillomavirus. HPV treatment. Cervical cancer. Cancer screening. Brazil.
Área de concentração: Saúde Humana
Titulação: Dissertação em Ciências da Saúde
Banca:
Sandra Marisa Pelloso [Orientador] - UEM
Maria Dalva de Barros Carvalho - UEM
Ieda Harumi Higarashi - UEM
Marcia Edilaine Consolaro - UEM
Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera - UEM
Resumo:
Resumo: O câncer de colo de útero (CCU) ainda se configura como um importante problema de saúde publica. As taxas de incidência estimada e de mortalidade no Brasil apresentam tendência de queda, com valores intermediários em relação aos países em desenvolvimento. Em 2014, no Brasil, as estimativas foram de 15.590 casos novos, com risco estimado de 15,33 casos a cada 100 mil mulheres, com grandes variações regionais. Diversos trabalhos descrevem a incidência de HPV e sua importância no CCU, porém existe uma lacuna científica em relação ao acompanhamento e tratamento dos casos diagnosticados, em nossa região. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência, os fatores de risco para CCU e o desfecho da infecção por HPV apos intervenção terapêutica em mulheres da rede particular de saúde em um município do Sul do Brasil Estudo descritivo, retrospectivo, realizado com 25 mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos, atendidas em uma clinica especializada no período de janeiro a dezembro de 2012, em um município do Noroeste do Paraná, Sul do Brasil. Foram utilizados dados de fichas médicas, com resultados citológicos e diagnóstico positivo para HPV. Após implementação do tratamento, estas mulheres foram acompanhadas por 6 meses. As amostras foram coletadas da região cérvico-vaginal, sendo considerados exames normais aqueles que não apresentaram: células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US), lesão intra-epitelial de alto grau (ASC-H), células glandulares atípicas (AGC), baixo grau (LSIL) ou de alto grau (HSIL), lesão intra-epitelial cervical escamosa de células escamosa in situ carcinoma cervical (ISCC) e de carcinoma cervical escamoso invasive (CC). Os dados foram analisados estatisticamente através do Teste t e Teste de Qui-Quadrado, 5% de significância. A media de idade das mulheres estudadas foi de 27,76=h7,75 anos, sendo a maior parte casada, com ocupação remunerada e não fumante. A idade média da menarca foi de 13,00±0,50 anos e da coitarca l7,48±1,78 anos, com 8,0% (2) iniciando a atividade sexual com idade 15 anos. A maioria tinha 1 a 2 filhos (60,0%), 88,0% relataram ter um parceiro sexual durante toda a vida, sendo que todas as mulheres eram ativas sexualmente. Um total de 68,0% usava método contraceptivo hormonal. Todas as mulheres apresentaram leucorréia, dor e tiveram infecção por um único tipo de HPV. Quanto ao grau da lesão, 80,0% apresentararn alto risco e 20,0% baixo risco. O HPV de alto risco mais prevalente foi o 16. O resultado anátomo patolégico mostrou que 48% apresentaram displasia com neoplasia intra-epitclial cervical (NIC I), 48% apresentaram NIC II e 4%, NIC III. Seis meses após serem submetidas a traquelectomia com cirurgia de alta frequência, todas as mulheres apresentaram resultados normais nos exames. Os achados sinalizam informações relevantes sobre os fatores de risco e infecção por HPV, além do tratamento e seguimento de 6 meses em mulheres econômica e socialmente diferenciadas, com ausência de fatores de risco habituais, corroborando com a informação de que diferentes fatores de risco podem ser descritos em diferentes populações. Desta forma, este estudo reforça o fato de que, mesmo as mulheres que não possuem os fatores de risco habituais devem ser submetidas a acompanhamento e estudo do HPV, a fim de verificar a presença da infecção, além de serem submetidas a acompanhamento continuo para verificar a persistência da infecção, promovendo o diagnóstico precoce das lesões apresentadas, bem como tratamento adequado.

Abstract: Cervical cancer (CC) still represents a major public health problem. The estimated incidence and of mortality rates in Brazil are gradually decreasing and presenting intermediate values in relation to developing countries. In 2014, the estimates in Brazil were of 15,590 new cases, with an average estimated risk of 15.33 cases per 100,000 women, with large variations in regional incidence rates. Several studies have described the incidence of HPV and its importance in the CC, but there is a scientific gap in relation to the follow-up and treatment of diagnosed cases in our region. The aim of this study was to investigate the risk behavior for CC prevalence and HPV resolution in women of a private network of a municipality in the Southern of Brazil. It is a descriptive and retrospective study with 25 women aged from 20 to 59 years of a private network healthcare attended by a specialized clinic in the period from January to December 2012 in a city in the Northwest of Parana State, Southern Brazil. Data medical records with cytological results and positive HPV were used. After treatment, these women were subjected to follow-up and after 6 months. Data were statistically analyzed using the t Test and Chi-square test with 5% significance. The samples were collected from the cervicovaginal region and were considered normal those exams who did not present: atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US) or does not exclude intraepithelial lesion high grade typical squamous cell high grade (ASC-H), atypical glandular cells (AGC), low grade (LSIL) or high grade (HSIL). Cervical squamous intraepithelial lesion of squamous cell cervical carcinoma in situ (ISCC) and invasive squamous cervical carcinoma (CC). The mean age of the women studied was of 27.76 ± 7.75 years, being the majority married, employed and non-smokers. The average age of menarche was of 13.00 ± 0.50 years and of 17.48 ± 1.78 years, was the first sexual intercourse, with only 8.0% (2) initiating sexual activity with about 15 years. Most of them had 1-2 children (60.0%) About 88.0% reported having a sexual partner throughout their lives, and all women were currently sexually active. About 68.0% used hormonal contraception methods. All women presented leukorrhea and pain and infection by a single HPV type. As for the degree of the lesion, 80.0% had high-risk and 20.0%, low-risk. The top-most prevalent risk HPV was of 16. The findings showed relevant information on the risk factors and HPV infection, in addition to the treatment and follow-up of 6 months in women economically and socially differentiated, with the absence of' traditional risk factors, corroborating with the information that different risk factors can be described in different populations. Thus, this study reinforces the fact that even women who do not have the usual risk factors should be subjected to follow-up and study of HPV in order to verify the prevalence of the infection, and indeed being subjected to a continuous monitoring to check persistent infection and promoting early diagnosis of the lesions, as well as appropriate treatment, preventing the occurrence of the CC.
Data da defesa: 31/03/2015
Código: vtls000220730
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2015
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof.ª Dr.ª Sandra Marisa Pelloso
Instituição: Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências da Saúde
Nível: Dissertação (mestrado em Ciências da Saúde)
UEM: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

Responsavel: edson
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: Joao Batista Ruggeri.pdf
Tamanho: 13214 Kb (13530625 bytes)
Criado: 18-05-2016 18:31
Atualizado: 18-05-2016 18:40
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