Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar o potencial de extratos oriundos de plantas medicinais (Rosmarinus officinalis, Equisetum arvense e Moringa oleifera) e produtos comerciais (a base de extratos vegetais, óleos vegetais e fosfito de potássio) no controle in vitro e em casa de vegetação de Diplocarpon rosae e avaliar a indução de resistência por meio da determinação da atividade específica das enzimas peroxidase, catalase e polifenoloxidase no fitopatógeno e em roseiras. In vitro avaliou-se o efeito dos tratamentos sobre o fitopatógeno pelo índice de velocidade de crescimento micelial, inibição do crescimento micelial, inibição da esporulação, índice de esporulação, síntese de proteínas, atividade específica de peroxidase e catalase utilizando extrato bruto aquoso (EBA) de folhas de R. officinalis (1%); EBA de caules de E. arvense (1%); EBA de sementes de M. oleifera (1%); produto comercial a base de extratos vegetais fermentados (0,01%); produto comercial a base de fosfito de potássio (0,01%); produto comercial a base de óleos vegetais (0,01%); Ecolife® (0,01%); fungicida a base de Tiofanato metílico (0,007%); adjuvante (0,0025%) e meio batata dextrose ágar (BDA testemunha) e batata-dextrose (BD testemunha). Em casa de vegetação foram avaliadas incidência e severidade da doença pinta preta, produtividade (número de botões), biometria (comprimento de botões, comprimento e espessura de haste), teor de clorofila e atividade específica de peroxidase, catalase e polifenoloxidase, utilizando os mesmo tratamentos com as doses dez vezes maiores, e a testemunha foi água destilada. O resultado in vitro com produto comercial a base de óleos vegetais reduziu 56% o crescimento micelial; EBA de E. arvense e produto comercial a base de extratos vegetais fermentados inibiram 81 e 75% a esporulação. Os tratamentos com EBA de R. officinalis, EBA de E. arvense, EBA de M. oleifera, produto comercial a base de óleos vegetais e Ecolife® aumentaram a síntese de proteínas no micélio D.rosae. Também no micélio houve aumento da atividade específica das enzimas peroxidase e catalase, no EBA de R. officinalis e produto comercial a base de fosfito de potássio, respectivamente. Em casa de vegetação o maior comprimento de haste foi observado no tratamento com produto comercial a base de fosfito de potássio e a maior espessura da haste nos três produtos comerciais. As maiores atividades específicas foram observadas na enzima peroxidase com produto comercial a base de fosfito de potássio na primeira aplicação, catalase, com EBA de M. oleifera e fosfito de potássio, na primeira aplicação e polifenoloxidase com EBA de R. officinalis e M. oleifera na terceira aplicação. Com os resultados observados, verifica-se que os produtos naturais podem ser utilizados no controle da doença pinta preta e na indução de resistência, apresentando resultados promissores.
Abstract: The objective of this study was to evaluate the potential of extracts derived from medicinal plants (Rosmarinus officinalis, Equisetum arvense and Moringa oleifera) and commercial products (based on plant extracts, vegetable oils and potassium phosphite) in vitro control and greenhouse of Diplocarpon rosae and evaluate through resistance induction of determining the specific activity of oxidative enzymes, catalase and polyphenol in phytopathogen and roses. In vitro evaluated the effect of treatments on the pathogen by mycelial growth rate index, inhibition of mycelial growth inhibition of sporulation, sporulation rate, protein synthesis, peroxidase and catalase specific activity using aqueous crude extract (ACE) to R. officinalis leaves (1%); ACE E. arvense stem (1%); ACE M. oleifera seeds (1%); commercial product based on fermented plant extracts (0.01%); commercial product based on potassium phosphite (0.01%); commercial product based on vegetable oils (0.01%); Ecolife® (0.01%); Thiophanate methyl fungicide basis (0.007%); adjuvant (0.0025%) on potato dextrose agar (PDA) and potato dextrose (BD). Under greenhouse conditions were evaluated incidence and severity of disease black spot, productivity (number of buttons), biometrics (length buttons, length and stem thickness), chlorophyll content and peroxidase, catalase and polyphenol oxidase specific activity, using the same treatments with ten times higher doses and the control was distilled water. In vitro results with commercial product based on vegetable oils 56% reduced mycelial growth; ACE E. arvense and commercial product based on fermented plant extracts inhibited 81 and 75% sporulation. The treatments with ACE R. officinalis, E. arvense, M. oleifera, commercial product based on vegetable oils and Ecolife® increased protein synthesis in D.rosae mycelium. Also in the mycelium was increased specific activity of peroxidase and catalase in ACE R. officinalis and commercial product based on potassium phosphite, respectively. In a greenhouse the largest stem length was observed in the treatment with the commercial product based on potassium phosphite and the greatest thickness of the stem in the three commercial products. The highest enzyme activities were observed in the peroxidase enzyme with a commercial product based on potassium phosphite in the first application, catalase, ACE M. oleifera and potassium phosphite on first application and polyphenol with ACE R. officinalis and M. oleifera in the third application. Natural products can be used in disease control blight and resistance induction, showing promising results. |