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Consultar: Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física - UEM/UEL

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Título [PT]: Benefícios do treinamento físico para pessoas vivendo com HIV
Título [EN]: Benefits of physical training for people living with HIV
Autor(es): Rafael Evangelista Pedro
Palavras-chave [PT]:

Aptidão física. HIV (Vírus Imunodeficiência Humana). Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Sistema nervoso autônomo. Lipodistrofia. Tecido adiposo. Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Physical fitness. Autonomic nervous system. Lipodystrophy. Adipose tissue. Acquired immunodeficiency syndrome. Brazil.
Área de concentração: Desempenho Humano e Atividade Física
Titulação: Doutor em Educação Física
Banca:
Solange Marta Franzói de Moraes [Orientador] - UEM
Fabrício Azevedo Voltarelli
Dennis Armando Bertolini
Rafael Deminice
Fabiana Andrade Machado
Resumo:
Resumo: A expectativa de vida de pessoas vivendo com HIV/aids está aumentando, principalmente devido aos avanços no tratamento da doença, o qual reduziu o número de complicações associadas ao vírus. No entanto, o tratamento é relacionado a diversos efeitos adversos, os quais, de forma geral, têm aumentado o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) e o número de mortes em decorrência dessas doenças. O treinamento físico tem sido utilizado como uma estratégia não medicamentosa para o tratamento das co-morbidades associadas à infecção pelo HIV e ao seu tratamento; entretanto, o conhecimento dos benefícios do exercício físico para essa população ainda é incipiente. Dessa forma, os objetivos do trabalho foram distribuídos em três estudos independentes: 1) verificar os efeitos do treinamento físico concorrente sobre a aptidão cardiorrespiratória, a força muscular e a variabilidade da frequência cardíaca em repouso (VFCrep) de pessoas vivendo com HIV/aids; 2) revisar a literatura sobre os efeitos do treinamento físico sobre a aptidão física, a qualidade de vida, a composição corporal, o perfil lipídico e os marcadores inflamatórios em pessoas com síndrome da lipodistrofia associada ao HIV (SLH); 3) comparar os benefícios do treinamento físico concorrente sobre a aptidão cardiorrespiratória, a velocidade pico (Vpico), a força muscular, a composição corporal, o perfil lipídico, glicemia, adipocinas, proteína C reativa e VFCrep entre pessoas infectadas e não infectadas pelo HIV. No primeiro estudo, 43 pessoas infectadas pelo HIV iniciaram o projeto; 25 delas participaram, três vezes por semana, de um programa de treinamento concorrente por 16 semanas e 18 compuseram o grupo controle. Foi demonstrado que o consumo de oxigênio pico (VO2pico), a Vpico, a força muscular e alguns índices da VFCrep melhoraram apenas nos sujeitos treinados. No segundo estudo, os resultados de cinco artigos inseridos nas análises qualitativas demonstram que o exercício físico melhora a aptidão cardiorrespiratória e a força muscular, além de indicativos de melhora em marcadores séricos de inflamação; entretanto, não há consenso em relação à composição corporal e ao perfil lipídico de pessoas com SLH. No terceiro estudo, por sua vez, 42 pessoas foram submetidas a 10 semanas de treinamento físico concorrente, três vezes por semana, sendo 18 infectadas pelo HIV e 24 não infectadas. Tanto as pessoas infectadas como as não infectadas aumentaram a Vpico e a força muscular. Além disso, ambos os grupos melhoraram alguns índices da VFCrep e aumentaram as concentrações de HDL, tendo o grupo infectado apresentado menores valores de HDL em relação ao não infectado; finalmente, não houve alterações na composição corporal, na glicemia e nas concentrações de adiponectina, leptina e proteína C reativa. De forma geral, é possível concluir que o treinamento concorrente melhorou a aptidão física, bem como alguns índices da VFCrep na mesma magnitude em pessoas vivendo com HIV/aids e em pessoas não infectadas pelo HIV.

Abstract: Life expectance of people living with HIV/aids is increasing due mainly the advances in its treatment, which decreases the number of complications related to virus. However, the treatment has been associated with several side effects, which in general has been increasing the risk of development of cardiovascular diseases (CVD) and the number of deaths related to metabolic diseases and cardiac events. In light of, physical training has been a strategy to improve the co-morbidities related to HIV and its treatment; however, the benefits of physical training to these people are incipient yet. Therefore, the aims of this study were: 1) to verify the effects of concurrent physical training on cardiorespiratory fitness, muscle strength, and resting heart rate variability (HRVrest) of HIV-infected people; 2) systematically to review the literature about the effects of physical training on physical fitness, quality of life, body composition, lipid profile, and inflammatory markers in HIV-associated lipodystrophy syndrome (HALS); 3) to compare the benefits of concurrent physical training on peak velocity (Vpeak), muscle strength, body composition, lipid profile, blood glucose, adiponectin, leptin and C-reactive protein levels, and HRVrest between HIV-infected and -non-infected people. In the first study 43 HIV-infected people were divided in two groups; 25 were enrolled, thrice a week, in a concurrent training program for 16 weeks and 18 assigned to the control group. There were improvements in peak oxygen uptake (VO2peak), Vpeak, muscle strength, and in some HRVrest indices in response to concurrent training. In the second study, five studies were qualitatively analyzed; the results have shown that physical training improves cardiorespiratory fitness and muscle strength, there are indicatives of improvements in plasma inflammatory markers; however, there is no consensus about the effects on body composition and lipid profile in people with HALS. In the third study 42 people have undergone a 10-week concurrent training program, three times per week: 18 HIV-infected and 24 non-infected. It was shown that both groups increased Vpeak and muscle strength. It was also shown that both groups improved some HRVrest indices and increased HDL concentrations; notwithstanding, the HIV-infected people remain with HDL levels lower than HIV-non-infected people. There were not improvements in body composition and in plasma adiponectin, leptin, and C-reactive protein. In general, it is conceivable to conclude that physical training improves physical fitness, some HRVrest indices, and lipid profile in the same way between people living with HIV/aids and HIV-non-infected people.
Data da defesa: 09/12/2016
Código: vtls000225290
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2016
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof.ª Dr.ª Solange Marta Franzói de Moraes
Instituição: Universidade Estadual de Maringá . Centro de Ciências da Saúde . Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física, Universidade Estadual de Londrina . Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física
Nível: Tese (doutorado em Educação Física)
UEM: Departamento de Educação Física
UEL: Departamento de Educação Física

Responsavel: edson
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: Tese Rafael E. Pedro - digital.pdf
Tamanho: 2905 Kb (2974474 bytes)
Criado: 20-04-2017 14:59
Atualizado: 20-04-2017 15:04
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