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Consultar: Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada

Título [PT]: Crescimento de plantas jovens de pau d'alho (Gallesia integrifolia) cultivadas em diferentes níveis de luminosidade e regime hídrico
Título [EN]: Growth of young plants of pau d’alho (Gallesia integrifolia) cultivated at different levels of luminosity and water regime
Autor(es): Taysi Pereira Firmino
Palavras-chave [PT]:

Ecofisiologia. Pau d'alho. Estresse híbrico. Crescimento. Respostas fisiológicas. Anatomia da folha. Plasticidade. Sombreamento. Brasil.

Physiology. Water stress. Pau d’alho. Plasticity. Shading. Brazil.

Lindamir Hernandez Pastorini [Orientador] - UEM Maria Regina Torres Boeger - UFPR Graciana Freitas Palioto - UFTPR Mariza Barion Romagnolo - UEM

Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar as repostas morfológicas e fisiológicas das plantas de Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms. submetidas à diferentes níveis de luminosidade e regime hídrico. Gallesia integrifolia é uma árvore nativa do Brasil, pertencente à família Phytolaccaceae e conhecida popularmente como pau-d'alho, caracteriza-se por esta espécie exalar cheiro de alho em dias de alta umidade relativa do ar. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de Maringá entre os meses de setembro de 2014 a fevereiro de 2015. O estudo do crescimento inicial de mudas foi feito pelo método destrutivo, em intervalos de 30 dias para cada análise, durante 90 dias após o início do tratamento de estresse hídrico, em seis ambientes diferentes, sendo três níveis de luz (sob luz sem sombrite, sob 50% e 80% de sombreamento) e dois regimes hídricos (plantas irrigadas diariamente e plantas irrigadas apenas duas vezes por semana). Os resultados obtidos indicam que a luz foi o fator que apresentou maior efeito sobre o crescimento das plantas. No início das avaliações, aos 30 dias, a interação dos fatores luz e disponibilidade hídrica afetou a massa seca da raiz, massa seca total e todas as razões de massa seca das plantas sob 80% de sombreamento. Aos 90 dias, a interação dos fatores de variação afetaram a massa seca do caule, da parte aérea e o diâmetro do coleto, que foram menores nas plantas sob 80% de sombreamento. A interação entre luz e disponibilidade hídrica resultou em aumento da razão de área foliar e área foliar específica das plantas sob 80% de sombreamento. A associação micorrízica das plantas jovens de pau d'alho favoreceu o estabelecimento, mesmo em plantas sob restrição hídrica. Também foram realizadas avaliações ecofisiológicas (fotossíntese, fluorescência da clorofila a e conteúdo de pigmentos fotossintéticos), assim como, a quantificação de carboidratos solúveis totais e amido). Pode-se observar que aos 30 dias após o início do período de estresse hídrico, a concentração de carboidratos solúveis totais presentes nas folhas de pau d'alho não apresentaram diferenças significativas entre todos os tratamentos analisados. A maior concentração de amido foi encontrada nas folhas de plantas mantidas sob 50%agua, 80%agua, 80%stress e SS+agua. Já o teor de clorofila total foi maior nas folhas do terceiro nó e folhas cotiledonares de plantas sob 80% de sombreamento. Aos 30 dias a condutância estomática foi menor em plantas sob 80%stress, diferindo das plantas sob 50%agua, sendo que aos 90 dias não foram observadas diferenças significativas para todos os parâmetros de fotossíntese analisados. Aos 30 dias a eficiência quântica potencial do fotossistema II foi menor para as plantas sob maior disponibilidade de luz, independente da disponibilidade hídrica, não diferindo entre os tratamentos aos 90 dias. Foram avaliadas também, as características anatômicas das folhas e raízes nos diferentes ambientes. As plantas de pau d'alho apresentaram folhas dorsiventrais com epiderme unisseriada em ambas as faces, glabra e hipostomática. A espessura total da folha aumentou com o aumento do nível de luminosidade independente do fator estresse. O índice de plasticidade mostrou diferença entre a plasticidade mensurada em condições de luz sem estresse e com estresse, sendo que folhas desenvolvidas sob estresse apresentaram menores valores de plasticidade, o que pode estar associado aos custos de manutenção da plasticidade, considerando que em condições estressantes, fenótipos inadequados podem emergir, tornando a plasticidade mal adaptativa. As raízes de pau d'alho não apresentaram diferenças significativas em suas características anatômicas em todos os tratamentos analisados. Pode-se observar que estas raízes possuem crescimento diferente do padrão descrito para a maioria das espécies, denominado como anômalo, apresentando variantes cambiais. Abstract: Responses morphological and physiological of Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms. Plants submitted to several levels of luminosity and water regime are evaluated. Gallesia integrifolia, popularly known as pau d´alho in Brazil, belongs to the Phytolaccaceae family and is native in Brazil. It is characterized by a strong smell of garlic in days with high air humidity. Experiments were conducted at the vegetation greenhouse of the Department of Biology of the Universidade Estadual de Maringá, Maringá PR Brazil, between September 2014 and February 2015. Study on the initial growth of seedlings was undertaken at 30 days intervals for each assay, with 30, 60 and 90 days after the start of the water stress treatment, at six different places, with three light levels (full light; with 50% and 80% shade) and two hydric regimes (plants irrigated daily and plants irrigated only twice a week). Results showed that light was the factor with the greatest effect on plant growth. At the start of the evaluations (30 days), the interaction light and water availability influenced the dry matter of the root, total dry matter and all ratios of plant dry matter under 80% shading. At 90 days, the interaction of variation factors influenced the dry matter of the stem, aerial part and the diameter of the root-stem segment, which were lower in plants under 80% of shading. Light and water availability interaction increased the ratio between the leaf area and the specific leaf area of the plants under 80% shading. The mycorrhizal association of young Gallesia integrifolia plants favored their establishment even in plants with water restrictions. Physiological evaluations (photosynthesis, chlorophyll-a fluorescence, quantification of photosynthetic pigments and non-structured carbohydrates) were also performed. The concentration of total soluble carbohydrates in the Gallesia integrifolia leaves did not show any significant difference after 30 days from the start of the water stress period among treatments. The highest starch concentration rate occurred in plant leaves under 50%water, 80%water, 80%stress and SS+water. Highest starch rate in plants under 50%stress, 80%water, 80%stress and SS+water occurred in the stem, whereas in plants under SS+stress the highest starch rate occurred in the stem and in the root. Total chlorophyll rates were highest in leaves of the third node and cotyledons under greater shading. On the 30th day, stomata conductance was lowest in plants under 80%stress and differed from plants under 50%water. Further, on the 90th day, significant differences were not detected for all photosynthesis parameters. On the 30th day, potential quantity efficiency of photosystem II was lowest for plants under a greater light availability, regardless of hydric availability. On the 90th day, there was no difference between treatments. On the 90th day, the anatomical characteristics of leaves and roots at different sites were assessed. Gallesia integrifolia plants provided dorsiventral leaves with uniserial, glabral and hypostomatic epidermis at both surfaces. Total leaf thickness was greater with increased light levels, regardless of stress. Plasticity index proved to be different between the measured plasticity under light without and with stress. Leaves developed under stress had lower values in plasticity rates perhaps due to costs in plasticity maintenance. Under stress conditions, inadequate phenotypes may emerge with badly adapted plasticity. The roots of the Gallesia integrifolia plant did not reveal any significant difference in their anatomical features in all analyzed treatments. Roots have a different growth type from the pattern described above for most species, called anomalous, with changing variants.

Idioma: Português Data de Publicação: 2016 Local de Publicação: Maringá, PR Orientador: Prof.ª Dr.ª Lindamir Hernandez Pastorini Co-Orientador: Prof.ª Dr.ª Rosilaine Carrenho Instituição: Universidade Estadual de Maringá . Centro de Ciências Biológicas Nível: Dissertação (mestrado em Biologia Comparada) UEM: Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada

Responsavel: edson
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: Dissertacao Final Completa.pdf
Tamanho: 4404 Kb (4510204 bytes)
Criado: 10-05-2017 19:29
Atualizado: 10-05-2017 19:38
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