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Consultar: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

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Título [PT]: Uso de leveduras vivas (Saccharomyces Cerevisiae) e mananoligossacarídeos em dietas à base de grãos para ruminantes
Autor(es): Tatiana Garcia Diaz
Palavras-chave [PT]:

Ruminantes. Nutrição. Acidose ruminal. Dieta. Lipopolisacarídeos. Oligossacarídeos. Probióticos. Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Lipopolysaccharide. Oligosaccharides. Prebiotics. Probiotics. Ruminal acidosis. Brazil.
Área de concentração: Produção Animal
Titulação: Doutor em Zootecnia
Banca:
Antonio Ferriani Branco [Orientador] - UEM
Clóves Cabreira Jobim - UEM
João Luiz Pratti Daniel - UEM
Rafael Henrique de Tonissi Buschenelli de Goes - UEM
Moyses Calixto Junior - UEM
Resumo:
Resumo: Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos da inclusão de leveduras vivas (Saccharomyces cerevisiae) e/ou mananoligossacarídeos (parede celular das leveduras, MOS) em suplementos, sobre os parâmetros ruminais, a digestibilidade dos nutrientes, o desempenho, a morfologia ruminal e a resposta inflamatória de bovinos e ovinos alimentados com dieta à base de grãos. No experimento I, foram utilizados três bovinos machos castrados, da raça Holandesa, com peso corporal médio de 497+3 kg, providos de cânulas ruminal e duodenal. O delineamento experimental utilizado neste experimento foi Quadrado Latino 3x3. Os animais foram mantidos em sistema de confinamento, alimentados ad libitum, com rações constituída por 5% de bagaço de cana e 95% de concentrado. Os tratamentos experimentais foram: controle (sem aditivo); 1,5 g kg-1 MS de leveduras vivas (Saccharomyces cerevisiae – NCYC 996 –1010 UFC g-1) e 1,5 g kg-1 MS de mananoligossacarídeos (MOS, 460 g kg-1 de parede celular de Saccharomyces cerevisiae). O consumo de matéria seca (MS), os coeficientes de digestibilidade aparente ruminal, intestinal e total da MS, da matéria orgânica (MO), da proteína bruta (PB), da fibra em detergente ácido corrigida para proteína (FDNcp), do extrato etéreo (EE) e dos carboidratos não fibrosos (CNF) não foram influenciados pelos tratamentos (P>0,05). As concentrações molares de ácido isobutírico no rúmen aumentaram (P≤0,05) com a adição das leveduras vivas e MOS na dieta. A concentração molar do ácido isovalérico aumentou (P≤0,05) apenas com a adição de leveduras vivas, mas diminuiu (P≤0,05) com a adição de MOS. A adição de leveduras vivas e MOS na dieta dos animais aumentou (P≤0,05) o pH ruminal e reduziu (P≤0,05) as concentrações médias de NH3 de 16,47 para 14,47 e 13,43 mg dL-1, respectivamente. As concentrações de lipopolisacarídeos (LPS) livres no rúmen e no fluido duodenal não foram influenciadas pelos tratamentos (P≤0,05). Mas, os aditivos reduziram as concentrações plasmáticas de LPS e soro amiloide A (SAA). O eritograma apresentou valores normais, contudo, no leucograma, foi observada leucocitose e linfocitose, porém, sem efeito dos tratamentos (P>0,05). No experimento II, foram utilizados 32 ovinos mestiços Dorper x Santa Inês, com peso médio de 24±2 kg. Os animais foram mantidos em sistema de confinamento, e alimentados ad libitum, com uma dieta contendo grão inteiro de milho (765 g kg-1), concentrado (145 g kg-1; farelo de soja, ureia, um suplemento mineral) e silagem de milho (9 g kg-1). Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e oito repetições. Os tratamentos utilizados foram: controle (sem aditivo); 2 g kg-1 MS de leveduras vivas; 2 g kg-1 MS de MOS e a combinação de 2 g kg-1 MS de leveduras vivas + 2 g kg-1 MS de MOS. A levedura viva utilizada foi a Saccharomyces cerevisiae-NCYC 996 (1010 UFC g-1, LeSaffre®) e o MOS utilizado continha 460 g kg-1 parede celular de leveduras. O consumo de matéria seca (CMS), os parâmetros de desempenho e o rendimento de carcaça não foram influenciados (P>0,05) pelos tratamentos. A suplementação com MOS e a combinação de leveduras vivas e MOS resultaram em aumento (P≤0,05) do pH ruminal, enquanto as concentrações totais de AGCC no rúmen foram maiores (P≤0,05) apenas nas dietas que continham leveduras vivas e MOS. Foi observada redução nas concentrações de NH3 ruminal (P≤0,05) dos animais que foram suplementados com leveduras vivas (29,45 mg dL-1), MOS (24,93 mg dL-1) e a associação dos aditivos (28,14 mg dL-1), comparados com o tratamento controle (36,54 mg dL-1). O uso de leveduras vivas, MOS e a combinação dos dois aditivos reduziu a concentração de LPS no plasma, com valores de 0,46; 0,44 e 0,04 EU mL-1, respectivamente, em comparação com o controle (0,93 EU mL-1). A adição de MOS na dieta resultou em menor espessura total de epitélio ruminal (P≤0,05) que as dietas suplementadas com leveduras, enquanto que a espessura da camada córnea foi menor com a adição de MOS e leveduras vivas + MOS, quando comparado com o controle. A suplementação de levedura viva Saccharomyces cerevisiae (1010 UFC g-1) e mananoligossacarídeos (MOS; 460 g kg-1), nas doses avaliadas nos dois trabalhos (1,5 e 2 g kg-1 MS), em dietas à base de grãos aumentam os valores de pH ruminal e reduzem as concentrações de amônia, além de diminuir a intensidade da acidose ruminal subaguda, reduzindo, principalmente a translocação de lipopolisacarídeos à corrente sanguínea, a ocorrência de hiperqueratose ruminal e a aparição de abscessos hepáticos.

Abstract: Two experiments were carried out to evaluate the live yeast Saccharomyces cerevisiae and/or mannanoligosaccharides, yeast cell wall, (MOS) supplementation on ruminal fermentation, nutrient digestibility, performance, ruminal morphology and inflammatory response of cattle and sheep fed high-grain diets. In the experiment I, three Holstein steers, with mean body weight of 497+3 kg, with ruminal and duodenal cannulas were used. The experimental design was a 3x3 Latin square. The animals were housed in individual pens, receiving diet ad libitum contained 5% forage and 95% concentrate. The treatments were control (no additive), 1.5 g kg-1 DM live yeast (Saccharomyces cerevisiae - NCYC 996- 1010 CFU g) and 1.5 g kg-1 DM MOS (MOS, 460 g kg-1 yeast cell wall Saccharomyces cerevisiae). The dry matter intake (DM), apparent ruminal, intestinal and total digestibility coefficients of DM, organic matter (OM), crude protein (CP), protein corrected acid detergent fiber (NDFcp), extract ethereal (EE) and non-fibrous carbohydrates (NFC) were not influenced by treatments (P>0.05). The molar concentrations of isobutyric acid in the rumen increased (P≤0.05) with the addition of live yeasts and MOS in diet. The molar concentration of isovaleric acid increased (P≤0.05) only with the addition of live yeasts, but decreased (P≤0.05) with addition of MOS. The addition of live yeasts and MOS in the animals' diet increased (P≤0.05) the ruminal pH and reduced (P≤0.05) the mean concentrations of NH3 from 16.47 to 14.47 and 13.43 mg dL-1, respectively. Concentrations of free lipopolysaccharide (LPS) in rumen and duodenal fluid were not influenced by treatments (P>0.05). However, the additives reduced (P≤0.05) the plasma concentrations of LPS and serum amyloid A (SAA). The erythrogram showed normal values, however, in the leukogram, leukocytosis and lymphocytosis were observed, however, without effect of the treatments (P>0.05). In the experiment II, 32 crossbred sheep Dorper x Santa Inês, with average body weight of 24±2 kg was housed in individual pens, received diet ad libitum, based on whole corn grain (765 g kg-1), concentrate (145 g kg-1; soybean meal, urea, mineral supplement and additive, probiotic and/or prebiotic) and corn silage (90 g kg-1). The animals were distributed in a completely randomized design with four treatments and eight repetitions. The treatments were control (no additive), 2 g kg-1 DM live yeast, 2 g kg-1 DM MOS and the combination containing 2 g kg-1 DM live yeast + 2 g kg-1 DM MOS. The live yeast used was Saccharomyces cerevisiae - NCYC 996- contained 1010 CFU g, and the MOS (LeSaffre®) contained 460 g kg-1 DM yeast cell wall. The dry matter intake (DMI), performance parameters and carcass yield were not affected (P>0.05) by additives in the diet. Supplementation with MOS and the combination of live yeasts and MOS resulted in an increase (P≤0.05) in ruminal pH, while total concentrations of ruminal motility were higher (P≤0.05) only in diets containing live yeasts and MOS. There was a reduction in ruminal NH3 concentrations (P≤0.05) of the animals supplemented with live yeasts (29.45 mg dL-1), MOS (24.93 mg dL-1) and the combination of the additives (28.14 mg dL-1) compared with the control treatment (36.54 mg dL-1). The use of live yeast, MOS and the combination of the two additives reduced the plasma LPS concentration, with values of 0.46; 0.44 and 0.04 EU mL-1, respectively, compared to the control (0.93 EU mL-1). The addition of MOS in diet resulted in a lower total ruminal epithelial thickness (P≤0.05) than diets supplemented with yeasts, whereas the thickness of the corneous layer was lower (P≤0.05) with the addition of MOS and live yeast + MOS than control treatment. The supplementation of live yeast Saccharomyces cerevisiae (1010 CFU g) and mannanoligosaccharides (MOS, 460 g kg-1) in the grain-based diets at the doses evaluated in the two studies (1.5 and 2 g kg-1 MS) increase ruminal pH values and reduce ammonia concentrations, as well as reduce the intensity of subacute ruminal acidosis, mainly reducing lipopolysaccharide translocation to the bloodstream, the occurrence of ruminal hyperkeratosis and the appearance of hepatic abscesses.
Data da defesa: 22/02/2017
Código: vtls000227417
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2017
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof. Dr. Antonio Ferriani Branco
Co-Orientador: Prof. Dr. Geraldo Tadeu dos Santos
Instituição: Universidade Estadual de Maringá . Centro de Ciências Agrárias . Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Nível: Tese (doutorado em Zootecnia)
UEM: Departamento de Zootecnia

Responsavel: edson
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: Tese Doutorado Tatiana.pdf
Tamanho: 1139 Kb (1166305 bytes)
Criado: 08-12-2017 17:49
Atualizado: 08-12-2017 18:00
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