Biblioteca Digital da UEM: Sistema Nou-Rau
Página Principal  Português   English  Español   Aumentar Texto  Texto Normal  Diminuir Texto
  Principal | Apresentação | Objetivos | Instruções Autores | Estatísticas | Outras Bibliotecas Digitais
  Sistema Integrado de Bibliotecas - SIB / UEM
Entrar | acessos | versão 1.1  
Índice
Página principal
Documentos
Novidades
Usuários

Ações
Consultar
Procurar
Exibir estatísticas

Procurar por:
Procura avançada

Dúvidas e sugestões


Consultar: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Início > Dissertações e Teses > Ciências da Saúde > Enfermagem > Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Título [PT]: Aleitamento materno entre usuárias da rede pública de saúde em município da região Sul do Brasil
Autor(es): Marcela de Oliveira Demitto
Palavras-chave [PT]:

Aleitamento materno. Amamentação. Enfermagem. desmame. Determinantes epidemiológicos. Rede pública de saúde. Município da Região Sul. Maringá. Paraná. (Estado). Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Breastfeeding. Nursing. Weaning. Epidemiologic Factors. Maringá. Paraná. State. Brazil.
Lactancia Materna. Enfermería. Destete. Factores epidemiológicos. Maringá. Paraná. (Estado). Brasil.
Área de concentração: O Cuidado à Saúde nos Diferentes Ciclos da Vida
Titulação: Mestre em Enfermagem
Banca:
Luciana Olga Bercini [Orientador] - UEM
Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla - UEL
Taqueco Teruya Uchimura - UEM
Marli Terezinha Oliveira Vannuchi - UEL
Ieda Harumi Higarashi - UEM
Resumo:
Resumo: Estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa, o qual objetivou analisar o aleitamento materno exclusivo (AME) entre usuárias da rede pública de saúde de Maringá, Paraná. A amostra foi composta por 378 mulheres usuárias da rede pública de saúde que realizaram a assistência pré-natal em uma das Unidades Básicas de Saúde do município em 2009. A coleta de dados ocorreu de outubro de 2010 a março de 2011, por meio de entrevistas utilizando questionário estruturado. Para análise dos dados utilizou-se o procedimento stepwise em modelos de regressão logística e testes de médias por meio da análise de variância paramétrica (ANOVA) e comparações múltiplas de Tukey. Os resultados foram apresentados em formato de três artigos científicos. No primeiro, buscou-se analisar a prevalência do AME e identificar os fatores determinantes da amamentação nos primeiros seis meses de vida. A prevalência de AME em menores de seis meses foi de 30,03%. Dentre os fatores determinantes do AME analisados somente a situação conjugal foi estatisticamente significante, revelando que as mulheres com companheiro apresentaram duas vezes mais chances de amamentar exclusivamente por seis meses do que aquelas que não possuem companheiro. No segundo, foi investigado se as mulheres foram orientadas sobre amamentação no pré-natal e puerpério e se houve associação entre o recebimento destas orientações e a presença de dificuldades precoces na lactação. A importância do leite materno e questões sobre posicionamento e pega para amamentar foram as orientações mais citadas no pré-natal e na maternidade, respectivamente. A participação em grupos de gestantes apresentou associação estatisticamente significante com a variável presença de dificuldades para amamentar, revelando que as mães que participaram destes grupos têm quase duas vezes menos chances de apresentarem dificuldades precoces para amamentar do que aquelas que não participaram dos grupos. O terceiro artigo teve como objetivo identificar a relação entre a idade de início do uso da chupeta e o tempo AME. Mais da metade das crianças não fazia uso de chupeta e dentre as que usavam, a maioria começou no primeiro mês de vida. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre a idade de início do uso da chupeta e o tempo de AME. No entanto, foi verificada relação estatística significante entre o tempo de AME e o uso de chupeta, assim as crianças que não usavam chupeta foram amamentadas exclusivamente por mais tempo do que as que usavam. Conclui-se que a prevalência de AME está aquém do preconizado pela Organização Mundial de Saúde e que ações de saúde devem ser promovidas em prol da amamentação junto à população, especialmente às mulheres sem companheiro. Confirma-se a importância das orientações sobre amamentação durante o pré-natal, sobretudo utilizando a estratégia de grupos de gestantes. O uso da chupeta deve ser visto, pelos profissionais da saúde, como sinal de alerta para a interrupção do AME. Finalizando, o estudo revelou aspectos importantes referentes à duração do AME que poderão contribuir para o monitoramento das ações de saúde e para a elaboração de novas estratégias em relação ao aleitamento materno na rede pública de saúde do município.

Abstract: A descriptive and exploratory study with quantitative approach with the objective of analyzing the practice of exclusive breastfeeding (EBF) among users of public health services of Maringá, Paraná State. The sample was composed by 378 women that accomplished prenatal care in one of the Basic Health Units of the municipal district, in 2009. Data collection was carried out from October 2010 to March 2011, through interviews using a structured questionnaire. For data analysis the stepwise procedure was used in models of logistic regression and mean tests through the analysis of parametric variance (ANOVA) and multiple comparisons of Tukey. The results were presented in three scientific articles. In the first one it was searched to analyze the prevalence of EBF and to identify the decisive factors of breastfeeding in the first six months of life. The prevalence of EBF in babies under six months of age was of 30.03%. Among the analyzed decisive factors on EBF only the marital status was statistically significant, revealing that the women who have a companion presented twice more chances of breastfeeding exclusively for six months than those that do not have one. In the second, it was investigated if women were informed regarding breastfeeding during prenatal and puerperium and if there was an association between the information and the presence of early difficulties in nursing. The importance of mother's milk and questions on babies positioning at breast and latch on reflex were the orientations mostly mentioned at the prenatal and maternity groups, respectively. The participation in pregnant women groups presented statistically significant association with the variable presence of difficulties on breastfeeding, revealing that the mothers who took part in these groups had twice less chances of presenting early difficulties to breastfeed their babies than those that did not take part in the groups. In the third article the objective was to identify the relationship between the introduction of a pacifier and the time of exclusive breastfeeding (EBF). More than half of the children did not make use of pacifier and among the ones that used; most of them began in the first month of life. No statistically significant difference was found between the age the pacifier was introduced and the duration of EBF. However significant statistical relationship was verified between the time of EBF and the use of pacifier. Thus, the children that did not make use of pacifier were exclusively breastfed for a longer period of time than the ones that made use of it. It was concluded that the prevalence of EBF is beneath the expectations of the World Health Organization, showing the need to review and reorganize the pro-breastfeeding actions among the population, especially among the women without companion. The importance of orientation on breastfeeding during prenatal period is confirmed, using the strategy of pregnancy groups. The use of pacifier should be seen, by the health professionals, as a sign of alert on the interruption of EBF. Concluding, the study revealed important aspects regarding duration of EBF that can contribute to follow health actions and to the elaboration of new strategies on breastfeeding in the municipal public health services.

Resumen: Estudio descriptivo, exploratorio con abordaje cuantitativo con el objetivo de analizar el amamantamiento materno exclusivo (AME) entre usuarias de la red pública de salud de Maringá, Paraná. La muestra fue compuesta por 378 mujeres usuarias de la red pública de salud que realizaron la asistencia prenatal en una de las Unidades Básicas de Salud del municipio en 2009. La recolección de datos ocurrió de octubre de 2010 a marzo de 2011, por medio de entrevistas utilizando un cuestionario estructurado. Para análisis de los datos se utilizó el procedimiento stepwise en modelos de regresión logística y tests de medias a través del análisis de variancia paramétrica (ANOVA) y comparaciones múltiples de Tukey. Los resultados fueron presentados en formato de tres artículos científicos. En el primero, se buscó analizar la prevalencia del AME e identificar los factores determinantes del amamantamiento en los primeros seis meses de vida. La prevalencia de AME en menores de seis meses fue de 30,03%. Entre los factores determinantes de AME analizados solamente la situación conyugal fue estadísticamente significante, revelando que las mujeres con compañero presentaron dos veces más oportunidades de amamantar exclusivamente por seis meses que aquellas que no lo poseen. En el segundo, fue investigado si las mujeres fueron orientadas sobre amamantamiento en el prenatal y puerperio y si hubo asociación entre el recibimiento de estas orientaciones y la presencia de dificultades precoces en la lactación. La importancia de la leche materna y cuestiones sobre posicionamiento y postura para amamantar fueron las orientaciones más citadas en el prenatal y maternidad, respectivamente. La participación en grupos de gestantes presentó asociación estadísticamente significante con la variable presencia de dificultades para amamantar, revelando que las madres que participaron de estos grupos tienen casi dos veces menos probabilidad de presentar dificultades precoces para amamantar que aquellas que no participaron de los grupos. El tercer artículo tuvo como objetivo identificar la relación entre la edad del inicio del uso del chupete y el tiempo AME. Más de la mitad de los niños no hacía uso de chupete y entre los que usaban, la mayoría empezó en el primer mes de vida. No fue encontrada diferencia estadísticamente significante entre la edad del inicio del uso del chupete y el tiempo de AME. Sin embargo fue verificada relación estadística significante entre el tiempo de AME y el uso de chupete, así los niños que no usaban chupete fueran amamantados exclusivamente por más tiempo que los que usaban. Se concluye que la prevalencia de AME está abajo de lo preconizado por la Organización Mundial de Salud y que acciones de salud deben ser promovidas en favor de la amamantamiento junto a la población, especialmente a las mujeres sin compañero. Se confirma la importancia de las orientaciones sobre amamantamiento durante el prenatal, sobretodo utilizando la estrategia de grupos de gestantes. El uso del chupete debe ser visto, por los profesionales de la salud, como señal de alerta para la interrupción del AME. Finalizando, el estudio reveló aspectos importantes referentes a la duración del AME que podrán contribuir para el monitoreo de las acciones de salud y para la elaboración de nuevas estrategias en relación al amamantamiento materno en la red pública de salud del municipio.
Data da defesa: 21/11/2011
Código: vtls000194596
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2011
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof.ª Dr.ª Luciana Olga Bercini
Instituição: Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Enfermagem
Nível: Dissertação (mestrado em Enfermagem)/
UEM: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Responsavel: inez
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: Marcela Demito.pdf
Tamanho: 1627 Kb (1665880 bytes)
Criado: 27-03-2012 09:38
Atualizado: 27-03-2012 12:02
Visitas: 2010
Downloads: 72

[Visualizar]  [Download]

Todo material disponível neste sistema é de propriedade e responsabilidade de seus autores.