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Título [PT]: Qualidade do cuidado pré-natal e nascimento prematuro
Título [EN]: The quality of pre-natal care and premature birth
Autor(es): Emiliana Cristina Melo
Palavras-chave [PT]:

Cuidado pré-natal. Nascimento prematuro. Fatores de risco. Estudos de avaliação. Enfermagem materno-infantil. Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Pre-natal care. Quality. premature birth. Risk factors. Mother-infant nursing. Brazil.
Titulação: Doutor em Enfermagem
Banca:
Thaís Aidar de Freitas Mathias [Orientador] - UEM
Luciana Mara Monti Fonseca - USP
Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso - UFC
Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad - UEL
Sandra Marisa Peloso - UEM
Resumo:
Resumo: Com os objetivos de analisar fatores associados à qualidade do cuidado pré-natal e fatores associados ao nascimento prematuro foi realizado estudo transversal com puérperas residentes em Maringá-PR que realizaram pré-natal e parto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados foram coletados no período de outubro de 2013 a fevereiro de 2014 por meio de entrevistas e consulta aos prontuários das puérperas. A amostra foi calculada observando intervalo de confiança de 95%, erro amostral de 0,025% e prevalência de 13% de nascimento prematuro somados 10% para possíveis perdas, totalizando 576 puérperas. A qualidade do cuidado pré-natal foi avaliada segundo três critérios: índice de Kessner, que considera a idade gestacional no início do pré-natal e o número de consultas realizadas durante o pré-natal; o segundo critério que acrescenta ao índice de Kessner o número de vezes que os exames laboratoriais de hemoglobina, sífilis e urina foram realizados e o terceiro critério acrescenta aos anteriores o número de vezes que foram verificados a idade gestacional, altura uterina, batimentos cardiofetais, a apresentação fetal e pressão arterial. Regressão logística (razão de prevalência-RP, bruta e ajustada) foi realizada para testar a associação da qualidade do cuidado pré-natal e nascimento prematuro e a associação da qualidade do cuidado pré-natal e características maternas. A regressão logística hierarquizada foi realizada para analisar as características socioeconômicas e demográficas maternas associadas ao nascimento prematuro (nível 1, distal), pré-concepcionais (nível 2, intermediário), gestacionais e da qualidade da assistência a gestação (nível 3, proximal). O cuidado pré-natal inadequado, quando analisado segundo o índice de Kesner, foi preditor para o nascimento prematuro (OR=3,79; IC=1,79;8,02). As características maternas, obstétricas e da assistência consideradas preditoras para o cuidado pré-natal inadequado segundo o índice de Kessner foram: cor da pele não branca (OR=1,67; IC=1,11;2,51); multiparidade (OR=2,18; IC=1,17;4,03); gestação não planejada (OR=2,06; IC=1,34;3,17) e realização de pré-natal misto (OR=5,70; IC=2,93;11,09). A análise estatística hierarquizada mostrou que para esta população o nascimento prematuro independe das características socioeconômicas e demográficas das mulheres. Evidenciou o papel preditor de já ter tido filho prematuro (OR=2,82; IC=1,37;5,80). A gemelaridade foi o fator do nível proximal mais fortemente associado ao nascimento prematuro, aumentando em 12 vezes a chance deste evento (OR=12,92; IC=1,38;70,35), seguido da hospitalização durante a gestação (OR=1,77; IC=1,07;2,93) e cuidado pré-natal inadequado (OR=1,70; IC=1,04;2,80). Os resultados mostram que, para prevenção do nascimento prematuro, o cuidado pré-natal deve seguir os protocolos mínimos preconizados pelo Ministério da Saúde, em especial início do pré-natal antes da 16ª semana de gestação e realização de número suficiente de consultas. É necessário que mulheres pretas e pardas, multíparas e com gestações não planejadas tenham maior atenção dos profissionais de saúde pois tiveram maior prevalência de pré-natal inadequado. Além disso, a redução da prematuridade pode ocorrer por meio de controle clínico adequado, orientações e encaminhamentos pertinentes durante o pré-natal, com enfoque para mulheres com filho prematuro anterior, gestação gemelar, para aquelas hospitalizadas durante a gestação e que iniciaram o pré-natal após 16 semanas de gestação. Estes resultados possibilitam traçar estratégias para reduzir a frequência do nascimento prematuro para mulheres atendidas pelo setor público de saúde com características semelhantes as deste estudo.

Abstract: Current transversal study with puerperas residing in Maringá PR Brazil who took the pre-natal course and gave birth through the Brazilian National Health System (SUS) was conducted to analyze factors associated with pre-natal quality and factors associated with premature birth. Data were collected between October 2013 and February 2014 by interviews and analysis of the puerperas´ charts. Within a total of 576 puerperas, the sample took into account reliability interval at 95%, sample error at 0.025% and prevalence at 13% of premature birth plus 10% possible losses. Pre-natal quality was assessed according to three criteria: (1) Kessner´s Index which assessed pregnancy age at the start of the pre-natal course and the number of visits to the doctor during the period; (2) the number of laboratory tests for hemoglobin, syphilis and urine were added to Kessner´s Index, (3) the number of times that pregnancy age, womb height, cardiofetal heart beats, fetal presentation and blood pressure were taken plus the results of the former two calculations. Logistic regression (Prevalence Ratio PR, crude and adjusted) was undertaken to test the association of pre-natal care quality and premature birth and the association between the quality of pre-natal care and maternal circumstances. Hierarchized logistic regression was performed to analyze the following characteristics associated with premature birth: social, economic and demographic (Level 1, distal), pre-conception (Level 2, intermediary), pregnancy and quality of assistance in pregnancy (Level 3, proximal). Inadequate pre-natal care measured by Kessner´s Index predicts pre-mature birth (OR=3.79; IC=1.79;8.02). Maternal, obstetric and assistance predicting characteristics following Kessner´s Index were non-white skin color (OR=1.67; IC=1.11;2.51); multiparous (OR=2.18; IC=1.17;4.03); unplanned pregnancy (OR=2.06; IC=1.34;3.17) and mixed pre-natal course (OR=5,70; IC=2.93;11.09). Hierarchized statistical analysis showed that premature birth in the case of the above mentioned population is independent of the social, economic and demographical features of the pregnant women. The predictor role for those who already had a premature child is evident (OR=2.82; IC=1.37;5.80). Twin-birth was the proximal level strongly associated to premature birth, with a 12-fold increase (OR=12.92; IC=1.38;70.35), followed by hospitalization during pregnancy (OR=1.77; IC=1.07;2.93) and inadequate pre-natal care (OR=1.70; IC=1.04;2.80). Results show that pre-natal care must follow the minimum protocols by the Health Ministry, mainly the start of pre-natal attendance before the 16th week of conception and a sufficient number of visits to the doctor, so that pre-nature birth would be avoided. Colored and multiparae females and females with a non-planned pregnancy should be given special care by health professionals since they have a greater prevalence for inadequate pre-natal attendance. Decrease of prematurity may be controlled by adequate clinical attendance, guidelines and proper references to other doctors during pregnancy, with special emphasis to women with previous premature baby, twin pregnancy, women hospitalized during pregnancy and those who started after the 16th week of pregnancy. Results may help in the elaboration of strategies to reduce the frequency of premature births of women attended by the public health service with the above-mentioned characteristics.

Resumen: Con los objetivos de analizar factores asociados a la calidad del cuidado pre-natal y factores asociados al nacimiento prematuro se realizó estudio transversal con puérperas residentes en Maringá-PR que habían realizado pre-natal y parto por el Sistema Único de Salud (SUS). Los datos se recolectaron en el periodo de octubre de 2013 a febrero de 2014 por intermedio de encuestas y consulta a los prontuarios de las puérperas. La muestra se calculó observando intervalo de confianza del 95%, error de muestra del 0,025% y prevalencia del 13% de nacimiento prematuro sumados el 10% para posibles pérdidas, totalizando 576 puérperas. La calidad del cuidado pre-natal se evaluó según tres criterios : Índice de Kessner que considera la edad gestacional en el inicio del pre-natal y el número de consultas realizadas durante el pre-natal; el segundo criterio que agrega al índice de Kessner el número de veces que los exámenes de laboratorios de hemoglobina, sífilis y orina fueron realizados y el tercer criterio añade a los anteriores el número de veces que fueron verificados la edad gestacional, altura uterina, latidos cardio-fetales, la presentación fetal y presión arterial. Regresión logística (razón de prevalencia-RP, bruta y ajustada) se realizó para testar la asociación de la calidad del cuidado pre-natal y nacimiento prematuro y la asociación de la calidad del cuidado pre-natal y características maternas. Regresión logística jerarquizada se realizó para analizar las características socioeconómicas y demográficas maternas asociadas al nacimiento prematuro (Nivel 1, distal), pre-concepciones (Nivel 2, intermediario), gestacionales y de la calidad de la asistencia a la gestación (Nivel 3, proximal). El cuidado pre-natal inadecuado cuando analizado según el índice de Kesner fue predictor para el nacimiento prematuro (OR=3,79; IC=1,79;8,02). Las características maternas, obstétricas y de la asistencia consideradas predictores para el cuidado pre-natal inadecuado según el índice de Kessner fueron: color de la piel no blanca (OR=1,67; IC=1,11;2,51); múltiples paridades (OR=2,18; IC=1,17;4,03); embarazo no planeado (OR=2,06; IC=1,34;3,17) y realización de pre-natal mixto (OR=5,70; IC=2,93;11,09). El análisis estadístico jerarquizado, enseñó que para esta populación el nacimiento prematuro independe de las características socioeconómicas y demográficas de las mujeres. Evidenció el papel predictor de ya haber tenido hijo prematuro (OR=2,82; IC=1,37;5,80). Los partos de gemelos fue el factor del nivel proximal más fuertemente asociado al nacimiento prematuro, aumentando en 12 veces la oportunidad de este evento (OR=12,92; IC=1,38;70,35), seguido de la hospitalización durante la gestación (OR=1,77; IC=1,07;2,93) y cuidado pre-natal inadecuado (OR=1,70; IC=1,04;2,80). Los resultados muestran que para prevención del nacimiento prematuro el cuidado pre-natal debe seguir los protocolos mínimos preconizados por el Ministerio de la Salud, en especial inicio del pre-natal antes de la 16ª semana de gestación y realización de número suficiente de consultas. Es necesario que mujeres negras y mulatas, multíparas y con gestaciones no planeadas tengan más atención dos profesionales de salud pues tuvieron mayor prevalencia de pre-natal inadecuado. Además de eso, la reducción de la prematuridad puede ocurrir por medio de control clínico adecuado, orientaciones y encaminamientos pertinentes durante el pre-natal, con enfoque para mujeres con hijo prematuro anterior, gestación gemelar, para aquellas hospitalizadas durante la gestación y que iniciaron el pre-natal tras 16 semanas de gestación. Estos resultados posibilitan trazar estrategias para reducir la frecuencia del nacimiento prematuro para mujeres atendidas por el sector público de salud con características semejantes a las de este estudio.
Data da defesa: 2015
Código: vtls000220867
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2015
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof.ª Dr.ª Thais Aidar de Freitas Mathias
Instituição: Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Nível: Tese (doutorado em Enfermagem)
UEM: Departamento de Enfermagem

Responsavel: edson
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: EMILIANA CRISTINA MELO.pdf
Tamanho: 6262 Kb (6412292 bytes)
Criado: 13-04-2016 15:52
Atualizado: 13-04-2016 16:33
Visitas: 1069
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