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Consultar: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

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Título [PT]: Níveis de triptofano e piridoxina em dietas com redução de proteína bruta para suínos nas fases de crescimento e terminação
Autor(es): Leandro Dalcin Castilha
Palavras-chave [PT]:

Suínos. Características de carcaça. Aminoácido aromático. Qualidade de carne. Comportamento animal. Brasil.
Palavras-chave [EN]:
Aromatic amino acid. Animal behavior. Carcass traits. Meat quality. Brazil.
Área de concentração: Produção Animal
Titulação: Doutor em Zootecnia
Banca:
Paulo Cesar Pozza [Orientador] - UEM
Antonio Claudio Furlan - UEM
Ricardo Souza Vasconcellos - UEM
Ana Maria Bridi - UEL
Paulo Levi de Oliveira Carvalho - UNIOESTE
Resumo:
Resumo: Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar níveis de triptofano digestível e piridoxina sobre o desempenho, parâmetros sanguíneos e comportamento de suínos, machos castrados e fêmeas, em fase de crescimento, e dois experimentos com o objetivo de avaliar níveis de triptofano digestível e piridoxina sobre o desempenho, parâmetros sanguíneos, comportamento, características quantitativas de carcaça e qualidade de carne de suínos, machos castrados e fêmeas, em fase de terminação. No Experimento I, foram utilizados 64 suínos mestiços, machos castrados, com peso médio inicial de 50,08 ± 1,82kg; distribuídos em um delineamento experimental de blocos casualizados no tempo, num esquema fatorial 2 X 4, sendo dois níveis de piridoxina (1 e 5 mg/kg) e quatro níveis de triptofano digestível (0,142; 0,169; 0,196 e 0,223%), com oito repetições e um animal por unidade experimental. Houve efeito quadrático (P=0,024) dos níveis de triptofano digestível sobre a espessura de toucinho (ET), cuja regressão (R²=0,78)apontou para o menor valor de ET (0,98cm) ao nível de 0,195% de triptofano digestível; e efeito quadrático (P=0,024) dos níveis de triptofano sobre os triglicerídeos plasmáticos, em que o maior valor (42,42 mg/dL) foi estimado (R²=0,77) ao nível de 0,184% de triptofano digestível. A ureia plasmática foi influenciada positivamente (P=0,019), enquanto as proteínas totais sofreram efeito negativo (P=0,002) do nível suplementar de piridoxina. O nível de 0,142% de triptofano atendeu às exigências de suínos machos castrados, dos 50 aos 70kg, com base no desempenho, características de carcaça, parâmetros sanguíneos e comportamento, resultando numa exigência diária de 3,14 g de triptofano digestível. Além disso, a piridoxina suplementar não influenciou as exigências de triptofano. No Experimento II, foramutilizadas 64 fêmeas suínas, mestiças, com peso médio inicial de 49,17 ± 1,86kg; distribuídas em um delineamento experimental de blocos casualizados no tempo, num esquema fatorial 2 X 4, sendo dois níveis de piridoxina (1 e 5 mg/kg) e quatro níveis de triptofano digestível (0,150; 0,178; 0,206 e 0,234%), com oito repetições e um animal por unidade experimental. A profundidade do músculo longissimus dorsi (PL) sofreu efeito positivo (P=0,020) do nível suplementar de piridoxina (5 mg/kg). Além disso, houve interação (P=0,005) entre os níveis de piridoxina e de triptofano para essa variável, em que a piridoxina suplementar proporcionou maior PL até o nível de 0,178% de triptofano digestível. A piridoxina suplementar também elevou (P=0,038) a creatinina plasmática. Os níveis de triptofano influenciaramde forma quadrática (P=0,033)a ureia plasmática, com estimativas (R²=0,64) de menor valor para o nível de 0,181%. Os níveis de piridoxina não influenciaram a exigência de triptofano digestível para fêmeas suínas dos 50 aos 70 kg, que é de no máximo 0,150%; cuja exigência diária é de 3,11 g. No Experimento III, foram utilizados 64 suínos mestiços, machos castrados, com peso médio inicial de 70,77 ± 2,07kg; distribuídos em um delineamento experimental de blocos casualizados no tempo, num esquema fatorial 2 X 4, sendo dois níveis de piridoxina (1 e 5 mg/kg) e quatro níveis de triptofano digestível (0,130; 0,155; 0,180 e 0,205%), com oito repetições e um animal por unidade experimental.A avaliação comportamental revelou efeito linear decrescente (P=0,003) dos níveis de triptofano sobre o comportamento de dormir e efeito quadrático (P=0,008) sobre o comportamento de comer, ambos em período noturno. Para as variáveis quantitativas da carcaça, embora a piridoxina tenha apresentado efeito positivo (P<0,05) sobre os rendimentos de carcaça quente e fria, resultou em efeito negativo (P<0,05) sobre o peso e rendimento de pernil. Para as variáveis qualitativas do músculo longissimus dorsi, embora a piridoxina tenha apresentado efeito positivo (P<0,05) sobre o pH 24h, resultou em aumento nas variáveis de perda de líquido por gotejamento e cocção. A exigência dietética de triptofano digestível, para suínos machos castrados, dos 70 aos 100kg, foi de, no máximo, 0,130% (4,07 g/dia) e não se alterou em função da piridoxina.No Experimento IV, foram utilizadas 64 fêmeas suínas, mestiças, com peso médio inicial de 70,52 ± 2,95kg; distribuídas em um delineamento experimental de blocos casualizados no tempo, num esquema fatorial 2 X 4, sendo dois níveis de piridoxina (1 e 5 mg/kg) e quatro níveis de triptofano digestível (0,140; 0,167; 0,194 e 0,221%), com oito repetições e um animal por unidade experimental. A análise de comportamento realizada no período diurno revelou efeito quadrático (P=0,001) dos níveis de triptofano sobre o comportamento de dormir.O comportamento de comer foi influenciado negativamente (P=0,003) pelo nível suplementar de piridoxina e houve interação (P=0,001) entre os níveis de piridoxina e de triptofano para essa mesma variável, em que o nível suplementar de piridoxina (5 mg/kg) reduziu a frequência do comportamento de comer até o nível de 0,194% de triptofano. Para a avaliação comportamental realizada em período noturno, houve interação (P=0,03) entre os níveis de piridoxina e de triptofano para o comportamento de dormir, em que o nível suplementar de piridoxina (5 mg/kg) reduziu de forma mais acentuada a frequência de dormir, ao longo dos níveis de triptofano avaliados, quando comparado com o nível basal de piridoxina, de 1 mg/kg. Os níveis crescentes de triptofano influenciaram (P=0,001) de forma linear decrescente o comportamento de dormir. Houve efeito quadrático (P=0,001) dos níveis de triptofano sobre o comportamento de comer. A suplementação com piridoxina influenciou (P<0,05) de forma crescente o peso relativo de coração, mas de forma decrescente a ureia plasmática, opH24 e a perda de líquido por cocção. Houve efeito linear crescente dos níveis de triptofano sobre o rendimento de carne magra mensurado com sistema Hennessy (P=0,007); e decrescente sobre o grau de luminosidade da carne (Minolta L*) (P=0,061). Foram obtidas respostas quadráticas dos níveis de triptofano sobre a glicose plasmática (P=0,017) e sobre o grau de coloração da carne, do amarelo ao azul (Minolta b*), (P=0,066). Houve efeito quadrático dos níveis de triptofano sobre a força de cisalhamentodo músculo L.dorsi (P=0,006). Os níveis de piridoxina não influenciaram a exigência de triptofano digestível para fêmeas suínas dos 70 aos 100kg, que é inferior a 0,140% ou 3,53 g/dia. No Experimento IV, foram utilizadas 64 fêmeas suínas, mestiças, com peso médio inicial de 70,52 ± 2,95kg; distribuídas em um delineamento experimental de blocos casualizados no tempo, num esquema fatorial 2 X 4, sendo dois níveis de piridoxina (1 e 5 mg/kg) e quatro níveis de triptofano digestível (0,140; 0,167; 0,194 e 0,221%), com oito repetições e um animal por unidade experimental. O comportamento de comer em período diurno foi influenciado negativamente (P=0,003) pelo nível suplementar de piridoxina.Para a avaliação comportamental realizada em período noturno, os níveis crescentes de triptofano influenciaram (P=0,001) de forma linear decrescente o comportamento de dormir. A suplementação com piridoxina influenciou (P<0,05) de forma crescente o peso relativo de coração, mas de forma decrescente a ureia plasmática, opH24 e a perda de líquido por cocção. Os níveis de piridoxina não influenciaram a exigência de triptofano digestível para fêmeas suínas dos 70 aos 100kg, que é inferior a 0,140% ou 3,53 g/dia.

Abstract: Two experiments were conducted to evaluate levels of digestible tryptophan and pyridoxine on performance,blood parameters and behaviorof barrows and gilts in the growing phase, and two experiments were conducted to evaluate levels of digestible tryptophan and pyridoxine on performance, blood parameters, behavior, quantitative and qualitative carcass characteristics of barrows and gilts in the finishing phase.Experiment I:sixty four crossbred barrows with an average initial weight of 50.08 ± 1.82kg were distributed in a randomized complete block design in a 2 X 4 factorial design, with two levels of pyridoxine (1 and 5 mg / kg) and four levels of digestible tryptophan (0.142, 0.169, 0.196 and 0.223%), with eight replications and one animal per experimental unit.There was a quadratic effect (P=0.024) of digestible tryptophan levels on backfat thickness (BT) and the regression (R²=0.78) pointed to the lower value of BT (0.98cm) at the level of 0.195% digestibletryptophan. There was a quadratic effect (P=0.024) of tryptophan levels of plasma triglycerides which higher value (42.42 mg/dL) was estimated (R²=0.77) at the level of 0.184% digestible tryptophan. Plasma urea was positively influenced (P=0.019), while total protein levels were negatively influenced (P=0.002) by the additional level of pyridoxine. The level of 0.142% tryptophan met the requirements of barrows, from 50 to 70 kg, based on performance, carcass characteristics, blood parameters and behaviour, resulting in a daily requirement of 3.14 g of digestible tryptophan. Moreover, the additional pyridoxine did not influence the tryptophan requirements.Experiment II: sixty four crossbred gilts with an average initial weight of 49.17 ± 1.86kg were distributed in a randomized complete block design in a 2 X 4 factorial design, with two levels of pyridoxine (1 and 5 mg / kg) and four levels of digestible tryptophan (0.150, 0.178, 0.206 and 0.234%), with eight replications and one animal per experimental unit. The longissimus dorsi muscledepth (MD) had a positive effect (P=0.020) of the additional level of pyridoxine (5 mg/kg). In addition, there was an interaction (P=0.005) between the levels of tryptophan and pyridoxine for MD, wherein the additional pyridoxine provided to the higher MD at 0.178% digestible tryptophan. The supplemental pyridoxine also increased (P=0.038) plasma creatinine. Tryptophan levels influenced quadratically (P=0.033) plasma urea, with estimates (R²=0.64) of lower value for the level of 0.181%. The pyridoxine levels did not affect the digestible tryptophan requirement for gilts from 50 to 70 kg, which is a maximum of 0.150%; resulting in a daily requirement of 3.11 g.Experiment III:sixty four crossbred barrows with an average initial weight of 70.77 ± 2.07kg were distributed in a randomized complete block design in a 2 X 4 factorial design, with two levels of pyridoxine (1 and 5 mg / kg) and four levels of digestible tryptophan (0.130, 0.155, 0.180 and 0.205%), with eight replications and one animal per experimental unit. The behavioral evaluation revealed decreased linearly effect (P=0.003) of tryptophan levels on the behavior of sleep and and quadratic effect (P=0.008) on eating behavior, both in nighttime.For quantitative variables of carcass, although pyridoxine has shown positive effect (P <0.05) on yield of hot and cold carcass, resulted in a negative effect (P <0.05) on the ham weight and yield. For qualitative variables of longissimus dorsi, although pyridoxine has shown positive effect (P <0.05) on pH 24h, it increasedthe loss of drip and cookingfluid. The dietary digestible tryptophan requirement for barrows from 70 to 100 kg was not higher than 0.130%(4.07 g/day) and did not change due pyridoxine.Experiment IV: sixty four crossbred gilts with average initial weight of 70.52 ± 2.95kg were distributed in a randomized complete block design in a 2 X 4 factorial design, with two levels of pyridoxine (1 and 5 mg / kg) and four levels of digestible tryptophan (0.140, 0.167, 0.194 and 0.221%), with eight replications and one animal per experimental unit. The eating behavior in daytime was negatively influenced (P=0.003) by the additional level of pyridoxine. For behavioral evaluation in nighttime increasing levels of tryptophan influenced (P=0.001) linearlydecreasing the sleeping behavior. The pyridoxine supplementation increased (P<0.05)the relative weight of heart but decreasedthe plasma urea, the pH measured 24 h after slaughter and the liquid loss by boiling. Pyridoxine levels did not affect digestible tryptophan requirement for sows, from 70 to 100kg, which is less than 0.140% or 3.53 g/day.
Data da defesa: 23/02/2015
Código: vtls000220729
Informações adicionais:
Idioma: Português
Data de Publicação: 2015
Local de Publicação: Maringá, PR
Orientador: Prof. Dr. Paulo Cesar Pozza
Instituição: Universidade Estadual de Maringá . Centro de Ciências Agrárias
Nível: Tese (doutorado em zootecnia)
UEM: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

Responsavel: glaucia
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: TESE - VERSÃO FINAL BCE.pdf
Tamanho: 1326 Kb (1357899 bytes)
Criado: 02-05-2016 10:19
Atualizado: 02-05-2016 10:29
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