Resumo: No presente estudo, objetivamos visibilizar a percepção que um grupo de professores tem acerca da utilização da Historia da Ciência no ensino de Física na Educação Básica. Para tanto, realizarmos uma descrição diagnostica da resposta da escola aos desafios postos em sua relação com a sociedade e da equivocada forma de enfrentá-los. Discorrermos também sobre a necessidade de o professor possuir concepções adequadas sobre a natureza da ciência para um eficiente trabalho voltado a alfabetização cientifica, enfatizando o uso da Historia da Ciência nessa tarefa. Analisamos as versões da Historia da Ciência que fortalecem as visões equivocadas do trabalho cientifico e os respectivos cuidados na transposição didática. Resenharmos dois projetos americanos de ensino de Física - "antagônicos" quanto a adoção da historia da ciência - e dos conteúdos de historia da ciência nos livros didáticos e analisamos os discursos de quatro professores relativos a Historia da Ciência no ensino de acordo com o referencial metodológico da fenomenologia de Husserl. As convergências desses discursos não apontaram para nenhuma resistência quanto ao uso da Historia da Ciência, mas para a falta de horizontes que poderiam ser visualizados por meio de janelas abertas no viver do dia-a dia na lide escolar
Abstract: Current investigation analyzes the perception that a group of teachers has on the use of History of Science in the teaching of Physics in basic education. A diagnostic description is provided of the school's response to the challenges posed in its relationship with society and ambiguous manner it faces them. Discussions ensues on the need that teachers have to acquire adequate concepts of nature of Science for an efficient work in scientific literacy, with special emphasis on the use of the History of Science in this task. Versions of the History of the History of Science that foreground ambiguous views on scientific work and on the respective caution in didactic transposition are analyzed. Further, U. S. projects on the teaching of Physics are discussed, 'contrary' to the adoption of the History of Science, and on the contents of the History of Science in education were analyzed, following the methodological framework of Husserl's phenomenology. The convergence of these discourses did not suggest any resistance with regard to the use of the History of Science, except a lack of perspectives that could be viewed through the open windows of their daily experience in school. |